Nao sei porque meu santo nao bate com o santo dele.
Dias desses assisti uma cena que me levou a pensar.
Na academia que fica dentro do condominio que resido, estava eu a enfrentar a esteira.
Ela como sempre um grande urso a me espreitar, e eu andando rapido, para dela me livrar.
Pois bem, estava eu cumprindo o meu compromisso com a atividade fisica, quando uma jovem senhora inicio na esteira ao lado, a sua corrida.
Não havia passado dez minutos que ela ali estava, e a esteira parou de funcionar.
Ela então chamou bem alto pelo professor de edução fisica que nos orienta.
E nem sei porque, mas uma discussão teve inicio.
Quando o professor se afastou, ela virou-se para mim e disse: "Não sei porque mas o meu santo, não bate com o santo dele".
Fazia tempo que não escutava essa expressão, mas me levou a refletir, por que sera que algumas pessoas não nos são simpaticas?
Ou por que nos não o somos para outras tantas ?
Parece que com algumas pessoas um mel foi passado na hora que as conhecemos, e imediatamente nos sentimos atraidos por elas.
Outas ha no entanto, que parece que não da liga. Não cola.
A impressão que se tem é de que faltou fermento, como citou Paulo de Tarso: "um pouco de fermento, leveda a massa toda".
Pois bem com algumas pessoas realmente a massa da amizade não chega a levedar.
Fazendo uma analogia fica facil entender essas diferenças.
Observo na natureza e vejo como alguns elementos quimicos combinam entre si quando agregados, fazendo uma mistura perfeita.
Ja outros existem que se repelem, e não se misturam.
É a famosa lei de atração ou repulsão.
Creio que entre os humanos essa lei tambem exista, so que no campo das AFINIDADES E SINTONIAS.
Existem pessoas que se pudessemos jamais sairiamos de perto, gostamos de ouvi-las, de senti-las.
Ja de outras guardamos distancia, mesmo que tenhamos que conviver.
Um amigo muito querido tem uma frase que acho perfeita para situações assim, diz ele:
"Ha pessoas que precisamos guardar distancia de segurança, para conviver".
Quando não se estabelece um principio de sintonia e afinidade entre as pessoas, a convivencia fraterna e amiga não ocorre.
Não se cultiva confiança e simpatia reciproca, portanto os vinculos deliciosos da amizade não se constroem.
É claro que um dia nem que leve seculos e seculos, aprenderemos a sentir sintonia e afinidade para com todos nossos semelhantes.
Mas ate que essa evolução se faça em nos, a frase: "Não sei porque meu santo, não bate com o santo dele" ainda sera muito comum.