SÍNDROME DO MAL
SÍNDROME DO MAL
Por que tantos sofrimentos na vida dos que habitam este Globo Terrestre? A resposta não está em bases terrenas. Ela vem da infinita bondade de Deus, nosso Criador. Não criador do corpo humano, que foi gerado pelo homem; não, também, da natureza que nos fez parte integrante do cosmo para vivermos a efêmera vida do gênero animal, embora nossa raça seja humana; nem sequer porque nos diferenciamos dos vegetais e minerais, pois, sendo do gênero animal, nos diferenciamos pelas diferentes sensações e, principalmente, pela conduta automotora. A resposta para esse mal, que vem de tempos imemoriais e irá além do tempo memoriado pelo homem, está exatamente na onisciência e bondade em extremo grau de Deus. Mas que bondade é essa que nos traz sofrimentos? É bondade e onisciência, sim, por que Ele criou a alma e deu a ela o direito de desenvolvê-la por sua livre e espontânea vontade... e é o humano que deturpa essa liberdade de escolha!!!
Esta crônica não tem por finalidade tratar do assunto em seu lato alcance, pois, mil vezes mil crônicas não seriam suficientes para abranger esse mal que nos aflige a todos, no seu profundo sentido.
Um desses aspectos, de extensas verdades e de muito sofrimento para todos nós que amamos – ou pensamos amar no sentido humano desse nobre sentimento – nos diz de perto a relação em família. O homem nasce, evolui (ou não) cresce e casa. Isto é: sai de uma família e constrói sua própria família. Para isso acontecer, Deus permitiu se diferenciassem os sexos – para procriar, como tudo se multiplica na natureza. Os corpos, para constituição desse novo núcleo social chamado família, procuram o seu parceiro ou parceira, porém, nem sempre, ou até, raras vezes, o coração toma parte nessa escolha. Há motivos vários para que dois jovens unam suas vidas em torno desse empreendimento, que, de início , pensam e dizem que é o amor que os une. O tempo passa e os interesses sexuais tomam outros rumos, principalmente no elemento masculino, com mil desculpas que a psicologia humana pode até entender, mas, a de Deus, não. A lei de Deus não quer que duas pessoas unam-se somente por causa do belo corpo bom de cama ou de interesses financeiros. Ela programou essa união e abençoa quando a lei de amor for cumprida.
Onde existe amor verdadeiro no casamento, há compreensão, há entendimento, há doação e troca de carinho. Mas, onde existe ciúme, sentimento de posse e seguimento dessa cultura arcaica da lei do mais forte, tudo descamba para uma vontade só – a posse exclusiva... e o casamento não tem mais sentido... mas, há vezes que, por ordem do mandante, não é viável o divórcio.
No Brasil há dezenas de casos em que a mulher é o pivô desse estado de coisas, sofrendo os filhos mazelas sem tamanho e, até, mortes foram registradas. Mas, em contrapeso, milhares são os outros, que têm por agentes os homens. A cada dia temos notícias deles. São homens que não querem, embora tendo saúde suficiente para trair a esposa, assumir a responsabilidade da família. E, embora assumam, não dão o valor exigido em partes iguais entre os cônjuges, sendo a mulher tratada como mero objeto de sua posse e uso.
As consequências são funestas, via de regra terminando na morte desta e, quando não, mulher e filhos sofrem espancamentos constantes e contundentes, maus tratos verbais, humilhações à dignidade e torturas psicológicas. As torturas causam os efeitos mais deprimentes e confusões mentais na mulher. Não é privilégio sequer do grau de escolaridade. As humildes e ignorantes sofrem e as com grau de estudo acima da média sofrem ainda mais, pois, conhecendo a lei e tendo ciência dos meios para sua segurança, não o fazem. Não denunciam os fatos nas delegacias próprias porque se sentem ameaçadas e a emenda sai pior que o soneto.
Tudo isso acontece por que? Porque o ser humano não quer conhecer a verdade sobre Deus; para que foi gerado seu corpo; o que está fazendo aqui neste mundo de expiação e, o que é pior, pensa ser absoluto em seu pequeno mundo de trevas. FALTA DEUS NA VIDA DOS HOMENS, DANDO À ALMA SEU QUINHÃO – O PROGRESSO MORAL E INTELECTUAL.
O espiritismo explica os motivos desses desamores e até dos outros sofrimentos das desigualdades sociais e dores advindas. Mas, como para cada ferida existe um remédio, orienta, também, que, havendo o remédio que salve, é de dever humano usá-lo. Assim há de ser evitado a união conjugal sem o amor verdadeiro e, se já concretizado, há o divórcio para dissolvê-lo.
CABE ÀS AUTORIDADES DETECTAR OS SINTOMAS REGISTRADOS EM BO’s E SEUS MÚLTIPLOS, AGILIZÁ-LOS E CABE À JUSTIÇA DAR PESO PRIMÁRIO A ESSAS CAUSAS, POR SE TRATAR DE UMA OU MAIS VIDAS HUMANAS E NÃO DE BENS MATERIAIS, PARA QUE HAJA TEMPO DE SALVAR ESSAS VIDAS E PARA QUE NÃO MORRAM E NÃO SEJAM ULTRAJADAS NAS MÃOS DESSES PSICOPATAS.