Mulheres de Bate Papo: tipo Carente

Existem vários tipos de homens e mulheres nos bate-papos on-line. Basicamente, três mulheres, se destacam. Falaremos de um tipo, somente.

O primeiro tipo, que chama bastante atenção, é a mulher carente. Ela não é ambiciosa. Não sei o porquê, mas muitas são professoras. Geralmente, são professoras do ensino fundamental ou médio. Mulheres formadas em história, geografia, letras, matemática e a outra metade sobra para a área da pedagogia. São tímidas e só têm coragem de se comunicar através de um bate papo. Não são mulheres que saem muito. Não têm muita diversão. Baladas? Não sabem o que é isso. Barzinho? Muito raramente vão e quando sim, é num aniversário de algum parente, ou quando uma amiga, mais solta, e insistente, lhe convida.

Geralmente são mulheres carentes. Quando conversamos, passa-se a impressão de que são deprimidas. E, na verdade, está-se certo. São melancólicas porque trabalharam a semana inteira, e onde estão seus namorados? “Cadê meu amor?”. “Como posso trabalhar toda semana e não receber nenhum cafuné?”. São tristes. Escancaram essa tristeza, em apelidos – diretos e, ao mesmo tempo – desesperados, ou angustiantes, tais como: “Solteira”. “Mulher carente”. “Sozinha”. A idade, é outro atributo característico. Geralmente estão acima dos 25 anos. São mulheres que têm uma formação, já frequentaram a Universidade.

Mas, a pergunta, sempre fica: “cadê meu marido?”. Vivem rodeadas por pensamentos de que ainda não acertaram na vida. Entraram no mundo dos estudos, decidiram o que seriam, e foram atrás de ser professora. Mas, infelizmente, brincar de dar aula não é suficiente para esquecer aquilo que lhes fazem viver. O amor! E na virtude, e também na tristeza, se sentem mal. Ficam carentes, porque, por mais que se dê-em ao máximo no trabalho; por mais, que as criancinhas, na verdade, os meninos, lhes dê-em afeto, ela, no fundo, ainda está deprimida. Está carente.

A partir daí, decide entrar num site de relacionamento. Procurar um homem, que lhe faça feliz. Que lhe traga àquele brilho no olhar. Que a transforme em mulher. A mulher carente, do bate papo, se sente triste porque não se sente verdadeiramente mulher. Por ser tímida, e meiga isso contribui para que ela queira um homem ali do lado lhe dando abraços e beijos. Como as mulheres desejam isso! Querem ser abraçadas e beijadas. Em público, ou em particular, querem demonstrações de afeto; querem ser acariciadas. Querem os lábios roçando um no outro. Querem um “friozinho” na orelha. Querem ser beijadas na nuca. Querem o amor!

A mulher carente não se disfarça. Trata-se de uma mulher que quer amor. Quer um homem. Não é machista, jamais fará parte do grupo das feministas. Ela não é mais feminina, porque não consegue. Umas só usam calça jeans. Outras, mais refinadas, como as professoras de Letras, são mais “soltas”. Mais livres. Já usam vestidos, e são mais dedicadas. Mas, conservam a pureza, timidez e “inocência” da beleza da mulher. Essas últimas, sofrem mais! Sofrem, porque são mulheres, lindas, sofisticadas (não ao extremo), e são, principalmente, muito dedicadas.

A carência da mulher no bate papo, mostra que os homens estão perdidos no mundo. Estão sendo educados, para cavalgarem em pastos, ao invés de se construírem no costumes sociais para tratarem bem uma moça. Mulher, virou sinônimo de ofensa social. Porque, na verdade, mulher mesmo é um termo amplo, plural e de gênero. O que existe, de verdade, é moça, menina, ou donzela. A princesinha do papai, querida em casa, que corria pra lá e pra cá, cresceu. A mulher, verdadeira, nunca pode deixar de ser menina. Não passar dos trinta anos, como dizia Nelson Rodrigues. Aí, reside a beleza, sempre feminina.

Mas, se está carente, é um mal sinal social. Pois, antes é preferível a mulher sozinha, mas com altivez feminina, à ser deprimida e viver de concessão de amor. Pois, toda paquera, diante desse tipo feminino, será em vão. Fracassará. Pois, no amor, a perda, não é obstáculo, é construção! E quem mendiga amor, se dando como carente, ficará sem ninguém, mesmo que esteja acompanhada.

A perda, portanto, é o único combustível que pode dá uma guinada na vida da mulher. Perder, é típico da mulher. São as que verdadeiramente perderam algo, que não estão perdidas no mundo!

arrab xela
Enviado por arrab xela em 12/07/2010
Código do texto: T2372694
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