A Mulher Culta
Uma das maiores dificuldades enfrentadas na vida moderna, chama-se estudo. As mulheres, como se sabem, estão mais presentes nas Universidades. Ou seja: elas estudam mais.
Isso, por si, já é um passo importante. Menos pela questão empregatícia, e mais pela possibilidade de dar, às mulheres, forma em sua vida. As mulheres que estudam, têm chance de se tornarem mais sofisticadas. E sofisticação é uma palavra que combina perfeitamente com a alma feminina. De nada vale uma mulher ser bonita, mas não está a par da vida. Ser bonita, mas não saber conversar. Trata-se de um desperdício. Portanto: o estudo é algo interessante para o orgulho feminino. Torna as mulheres mais confiantes.
Agora, estudo não deve ser confundido com intelectualismo. Infelizmente, um dos maiores problemas modernos, é esse apego irrestrito às teorias. Tudo, torna-se fonte de teoria. O estudo se tornou um canal de observação da vida; algumas mulheres deixam de ser femininas em prol da competição, de quererem ser mais conhecedoras da realidade. "Saberem de tudo..."
Conhecer a vida, não é ter um armamento teórico disponível para analisar tudo e todos. Conhecer a vida, exige muito mais que isso: exige conhecer-se. De nada valem as teorias e estudos, se não servem para deixar as mulheres mais meigas e sensíveis. Àquelas que acham isso ridículo, não vêem que mais ridículo é seu menosprezo à sabedoria. Substituem o vestido pela calça jeans, em prol do tão valorizado status teórico (para aqueles que se dizem "feministas"). Tornam-se estudiosas de tudo, e não conseguem serem simples. Transformam a humildade em desprezo, já que sua ambição é mais valiosa. Doce engano!
Mulheres assim não são interessantes. Até podem atrair certos homens. Mas, sua atração, algo difícil de acontecer, ocorrerá talvez porque sua natureza seja até mais forte que seu gênio. Porque seu gênio, falando verdadeiramente, não tem nada de sensacional. É ruim e desprezível.
Agora, se a senhorita, souber articular, seu estudo à sua vida. Souber apresentar suas teorias, estritamente quando necessário, isso a fará divina. Lhe transformará numa deusa, porque será uma princesa, pois saberá administrar os costumes sociais como as aristocratas faziam antigamente.
A mulher, donzela, é o tipo que carecem as mulheres modernas. Uma donzela chora, e nunca esconde seu sentimento em prol de uma observação atenta da realidade. Ela tem estudo, mas não se deixa levar por precisão. Não vive de estatísticas, como equivocadamente, enxergamos nas relações amorosas de filmes americanos. Ela é precisa numa única coisa: no seu amor.
Não desiste de amar. E saberá observar as pessoas, muito antes de seu intelecto. Saberá dá a vida aquilo que experimenta, transformando seu café da manhã, o almoço, as atividades domésticas, o vestir-se, o andar, e tudo o mais, em objeto de prazer. A mulher culta é culta porque não tem arrogância. Não é impositiva. Não compete com o amor. O amor é que lhe compete!