As duas mulheres que habitam em me não se entende.

Sábado à noite depois de um dia de extrema concentração espiritual e foco pela elevação do meu espírito, começo minha rotina noturna para o banho.

Como sempre ao chegar em casa, ligo a TV passo olho pela programação, reflito sobre minhas atitudes e me perco por algum tempo em meus pensamentos. Ao contrário das pessoas normais o barulho me faz pensar melhor, pois é neste momento que eu fujo para dentro de me com uma tranqüilidade que nem pareço estar no local. E è exatamente ai que faço meu balanço da semana ou do dia que passou.

No dia de hoje eu entrei em conflito com as mulheres que habitam em me, onde uma clama pelo amigo e a outro pensa no sofrimento que pode causar a uma mulher. Neste momento eu imagino se desfruto do prazer que aquele amigo me proporciona ou penso em sua namorada confesso que pela primeira vez me dou ao luxo de ser egoísta e pensar mais em me, do que naquela pessoa que para me é desconhecida ate então, mais a culpa nem assim desabita meu ser. Naquele instante de reflexão eu penso egoístamente o quanto devo esta a magoado, pois não o quero para me só quero saciar meu desejo. E de certa forma assim, eu driblo minha culpa por esta indiretamente causando seu sofrimento, pois sei que jamais saberá o que estamos a fazendo (o que de certa forma me deixa tranqüila, já que sou mulher e sei o quanto é duro saber que a pessoa que confiamos não é o que estamos imaginando ou vendo perante nossos olhos).

Após todo este dilema coloco meu lado masculino em foco e penso no quanto esses momentos de extremo prazer faz meu corpo vibrar pela excitação extrema que vivo ao seu lado e o balança mais uma vez vira para o lado que eu quero o do "simmmm", para ele em minha vida. Mais a outra mulher consciente da dor que pode causar ainda grita “NÂO PARA TUDO ISSO”.

A verdade é uma só não sei dizer o porquê de ser você querido amigo, mas sei que neste momento é a pessoa ideal para me, porque tenho claro na minha mente, no corpo e no coração o que sinto por te. E sei que não é amor nem paixão, mas sim o fruto de um desejo de uma atração mútua que une nossos corpos por um só motivo o “prazer”.