A CAMINHO DA INTOLERÂNCIA
Subtítulo: Eu não me iludo!
Eu não me iludo!
Busco em Nelson Rodrigues que sentenciou: “Uma sequência de impunidades leva o ser humano a cometer atrocidades”, para justificar o meu descrédito exposto no início desta crônica.
O meu sentimento e sem dúvida nenhuma, a mídia mostra isso, o da maioria do povo Brasileiro, é a indignação total geral e irrestrita com essa barbárie, cometida por quem já deveria estar preso. Como no Rio de Janeiro as coisas são diferentes, deu no que deu.
Sei, na verdade sabemos! Que nada podemos fazer para ver esses criminosos contumazes do Brasil, ter o que de fato merecem. Qual seja a clava forte da justiça sobre suas empoeiradas cabeças.
Não esta ilusão de que ela é feita nos nossos impolutos tribunais.
Faz tempo que os humanos direitos do Brasil estão dominados e entregues a própria sorte.
Em 1988 “Mentes Espertas” elaboraram leis pensando em si, na sua proteção futura quando a marcha rumo ao planalto fosse concluída. Essas leis acabaram beneficiando os demais segmentos da marginalidade nacional. Esses por sua vez passaram a debochar do império da lei e do cidadão de bem, tanto quanto os políticos zombam da democracia.
Essas “Mentes Espertas” e companheiras conseguiram com seu plano de socialização da improbidade, alcançar até as nossas crianças que não demoraram a serem guindadas a posição de atores principais no cenário da violência ainda urbana, mas que já chega ao interior e não chega a cavalo.
Essas, protegidas ao extremo foram à luta e nela estão sem medo e respeito de ninguém.
Que digam, os Professores das nossas Escolas Públicas.
De fato, eu não me iludo!
Passada a comoção de mais este absurdo praticado com requintes de extrema covardia, tem sido sempre assim! Os assassinos de Elisa Samudio e também não podemos nos esquecer da Dr.ª Mercia, não vão ficar muito tempo na cadeia.
A mídia fala em mais de 70 anos de condenação. É piada ou propaganda enganosa? 30 Anos de cana é o máximo. Se forem condenados em 30 ou acima disso, terão direito a um novo julgamento.
Ou seja é: O ENROLEICHON CHOM, O ENROLEICHON CHOM
No caso do monstro da Gávea, pobre Gávea! Antes reduto de craques, hoje reduto de amigos dos amigos, não demora muito na esteira dos seus empedernidos defensores, vão aparecer empresários para promover o seu reingresso na sociedade esportiva nacional.
Teremos então, jogos de retorno aos gramados, funk em sua homenagem, entrevistas onde ele revelara o seu arrependimento, inclusive apontando a sua nova opção religiosa. Se é que um dia ele teve alguma.
É muito desestimulante ver que esta estrada por onde caminhamos é uma via pavimentada pela Corrupção que gera o rompimento do tecido social. Pela Impunidade que gera a violência sem sentido, sem lógica e se torna apenas desenfreada. Pela Intolerância, que leva a falta de respeito ao direito que os indivíduos têm de agir, pensar e sentir de modo diverso do nosso, segundo o Aurélio.
Um povo alienado, por força da presença dos componentes acima, é um povo destinado a escravidão pela política oportunista das suas “mentes espertas”.
Esses, se acham possuídos do direito de roubar, matar e de fato roubam e matam por puro prazer.
O óbvio ululante é que voltando a Nelson Rodrigues, no castelo da Constituição cidadã e na nave futurista do “ECA” nem tudo que reluz é inteligência. Portanto, algo precisa ser feito para que a criança volte a ser criança, adolescente volte a ser esperança e que esses não vejam a solução dos seus problemas na proximidade com a delinquência
Algo precisa ser feito a favor da Família brasileira.
Ta na hora da polícia prender criminosos, de qualquer idade e a justiça os manter atrás das grades e pela vida inteira se assim o fizerem por merecer.
Eu não me iludo! Mas é o que espero para Bruno, Macarrão, Coxinha, Bola e o resto desse time de assassinos.
De Lalau, ou para não fazer confusão, Stanislau Ponte Preta, recupero a sentença: "Ou instala-se a moralidade ou nos locupletamos todos". Ouso então completar o raciocínio do ferino jornalista Sérgio Porto, criador de Lalau: "Ou instala-se a moralidade ou nos locupletamos todos, nos tornando todos intolerantes".