O milagre da vida
Qualquer estudante de medicina conhece o funcionamento do organismo humano, quais as inter-relações entre os órgãos, e estes com o meio ambiente e com as ações de cada indivíduo, com referência aos cuidados a serem tomados para a preservação da saúde e manutenção da longevidade, em boa forma. Agora, pensando bem, acabei de cometer uma grande falácia, pois até os mais renomados doutores em medicina não conhecem a verdade sobre tudo o que acontece com o milagre da vida! Isto é fácil de ser compreendido, porque o homem não é um simples corpo físico composto por células e órgãos, pois o cadáver também é assim formado, porém sem calor, sem energia, sem “vida”, portanto sem existência mais como cidadão ou personalidade, cuja figura só poderá servir como lembrança para ser exaltada ou execrada, dependendo de quais tenham sido suas ações em vida, e de quantos sejam os agradecidos ou os enraivecidos com elas. O que dá vida ao corpo inerte não são os músculos, os neurônios, o coração etc., mas sim o corpo espiritual encarnado – é só isso; os médicos e cientistas materialistas ignoram esse fato e, o que é pior, ainda escarnecem de aqueles que conhecem essa simples verdade!
O corpo físico trabalha porque o corpo espiritual lhe fornece o “combustível” e a energia que fazem funcionar os neurônios, os músculos, o coração etc., e isto se torna possível porque o espírito é uma individualidade viva, embora invisível aos olhos humanos, que usa o corpo material de cada reencarnação para dar continuidade à sua evolução de conhecimentos e de sabedoria. Já tivemos a oportunidade de falar das essências espirituais do fogo, da água e da terra e suas influências diretas no corpo etéreo, juntamente com os elementos oxigênio, hidrogênio e nitrogênio, respectivamente atuando no coração, nos pulmões e no estômago do corpo físico (vide crônica: 'O fogo, a água e a terra'), portanto agora podemos entrar em outros detalhes mais profundos.
Algo que podemos também nos lembrar é a respeito da íntima correspondência entre as máculas (ou pecados) e as toxinas, havidas nos corpos espiritual e material do ser humano vivo (vide artigo: 'Lei da Identidade Espírito e Matéria'), ou seja, todos nós possuímos vários tipos de toxinas no sangue, não só por ingestão de remédios ou de alimentos industrializados, ou então contaminados por agrotóxicos e pesticidas, mas também por máculas agregadas ao espírito, criadas nesta ou em outras encarnações. Como o nosso espírito também carrega impurezas herdadas de antepassados, o que não poderia deixar de ser, nosso sangue, do mesmo modo, possui toxinas caracteristicamente correspondentes, conforme comprovados em exames de DNA (daí as doenças congênitas); por essa razão que a prática da transfusão de sangue, criada pela medicina materialista, é altamente prejudicial ao desenvolvimento espiritual do receptor, pois este, ao mesmo tempo em que já carrega suas máculas individuais e herdadas, irá se locupletar de mais toxinas, trazidas pelo sangue alheio, o que irá derrubar o seu nível de saúde pessoal natural, podendo lhe causar dissabores inesperados, através de purificações por doenças hemorrágicas, alérgicas, degenerativas etc., não programadas em seu DNA.
O sangue é o nosso espírito “materializado”, ou seja, ele percorre todo o corpo físico, distribuindo nutrientes materiais e energéticos que garantem a nossa vivência, provando que ele não passa de um elo entre os corpos material e espiritual. Tanto isso é verdadeiro que, ao entrarmos em óbito (ato de separação entre os corpos), o sangue imediatamente seca nas veias, demonstrando não mais haver vida no corpo; a alma, ao se desligar do físico, deixa apenas um cadáver inanimado, inútil, morto, desaparecendo assim a personalidade cidadã do indivíduo. A realidade, pois, com relação às atividades dos médicos, cientistas, pesquisadores e psicanalistas é extremamente desastrosa, simplesmente porque insistem em estudar e tratar apenas do lado físico humano, às vezes chegando até a mente, mas desconhecendo o que seja o “sonen” (razão, sentimento e vontade), proveniente do fundo da espiritualidade, ou seja, desconhecendo o milagre da vida!