Estou só. Esperando por você!

" ... Janelas e portas vão se abrir ao ver você chegar..."

Caetano Veloso

Como é doce o sabor da bela saudade... aquela que não tem rancor, não carrega em si o ódio da separação, enfim, aquela que, gentilmente, sentimos das pessoas que nos foram e são caras. E esse sentimento nos faz tão bem.

Coadunando o que dizia Raul Seixas, em sua canção: "Medo da Chuva", que diz: "... hoje eu sei, que ninguém nessa vida é feliz tendo amado uma vez, uma única vez!" E é tão bom amar. Amar sem ter medo da chuva, do sol, das tempestades, da separação. Amar o presente, o passado e o futuro, sem delimitações ao que é puro e verdadeiro.

Ocorre que nem tudo é flores. Somos humanos, daí sermos imperfeitos e querermos a imperfeição para demonstrar que não vale a pena impor a si mesmo e a outrem o sofrer, a dor, a miséria do sentir que apavora o ser humano, o tornando revés de sua própria agonia.

Nesse choque de emoções, quase sempre, nasce uma força magnética capaz de mover novos sentimentos em nós mesmos, tornando-nos mais fortes que antes, e, por conseguinte, mais propensos ao sentimento tão fácil de falar e tão difícil de sentir - o perdão!

"... Perdoai as nossas ofensas, ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO..."

E como é fácil rezar essa magnífica oração e, ao mesmo tempo, colocá-la em prática. Mas quando se consegue. Tudo são flores.

Nessas flores, encontra-se a Rosa mãe, que tudo conhece e sabe, daí ter seu peculiar perfume.

E quando a flor filha quiser dar-nos o perfume inesquecível que outrora se fez presente no jardim, basta simplesmente torna-se flor. A natureza já é capacitada para fazer o restante. É dizer: transformar lagartas em borboletas para visitar, dar alegria, enfim, fazer companhia as mais belas flores, filhas das rosas...

Clovis RF
Enviado por Clovis RF em 10/07/2010
Código do texto: T2369143
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