Aristeu Fatal é o tal
Do alto dos seus 72 anos, Aristeu Fatal está para lançar seu primeiro livro de crônicas. Nasceu e vive em Santo André, São Paulo. Tem quatro filhos e seis netos, escreve diariamente em site da internet. Leu minha crônica sobre lançamento do meu livro “Biu Pacatuba – um herói do nosso tempo”, e mandou ver: “Você me deu uma boa idéia! E, também, uma boa oportunidade de conhecer-lhe e ficar impressionado com seu texto, de uma leveza bem ao meu gosto. Convido-o a ver meus textos! Abraços, Aristeu Fatal”.
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Recebi de Vladimir Carvalho:
Querido amigo Mozart,
Senti muito não tê-lo encontrado em minha ida a Itabaiana para as celebrações do Ponto de Cultura e outras. Gostaria de abraçá-lo e agradecer as generosas referências a mim. Vejo agora com alegria que você irá realizar este filme sobre Irene Marinheiro e seu grupo teatral. Penso que todo apoio lhe deve ser oferecido porque você merece por tudo que tem empreendido em favor de nossa terrinha.
Abraço fraternal de seu admirador
Vladimir Carvalho
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O compadre Tião Lucena está com medo de bulir com a lei eleitoral, e agora só fala de assuntos desimportantes como “a nova mania de Fábio Mozart de desenterrar as Ligas Camponesas”. Meu compadre, escrevi uma crônica falando de Zé Maranhão e seus cupinchas, mas tou temeroso de publicar, pro mode os “home” não grampearem mais uma vez este pobre cronista do cotidiano.
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Outra pérola da política: o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) pediu na Justiça a proibição da música “Eu gosto de mulher”, do grupo Ultraje a Rigor, durante o período eleitoral. A música, que fez sucesso a partir do final dos anos 80, em determinado momento faz a seguinte citação: "Mulher dona-de-casa, mulher pra presidente".
O partido acredita que a música caracteriza propaganda para a candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, principal concorrente do partido tucano, e deve ser proibida de tocar nas rádios brasileiras durante o período de eleição.
Já o PT quer proibir “Serra da boa esperança”, belo samba-canção de Lamartine Babo, pelos mesmos motivos. Durma-se com uma zoada dessas!
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A história dessa música de Lamartine é fascinante! Ele se correspondia com uma moça da cidade mineira de Serra da Boa Esperança. Certo dia, tomou o trem e viajou mais de 500 quilômetros para visitar a sua correspondente. Lá chegando, teve a desagradável surpresa de saber que ela não era mulher, e sim um homem que se passava por fêmea só por gozação. A decepção foi grande. Lamartine voltou ao Rio de Janeiro e no trem escreveu esse samba-canção.
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Serra da Boa Esperança
Sílvio Caldas
Composição: Lamartine Babo
Serra da Boa Esperança, esperança que encerra
No coração do Brasil um punhado de terra
No coração de quem vai, no coração de quem vem
Serra da Boa Esperança meu último bem
Parto levando saudades, saudades deixando
Murchas caídas na serra lá perto de Deus
Oh minha serra eis a hora do adeus vou-me embora
Deixo a luz do olhar no teu luar
Adeus
Levo na minha cantiga a imagem da serra
Sei que Jesus não castiga o poeta que erra
Nós os poetas erramos, porque rimamos também
Os nossos olhos nos olhos de alguém que não vem
Serra da Boa Esperança não tenhas receio
Hei de guardar tua imagem com a graça de Deus
Oh minha serra eis a hora do adeus vou-me embora
Deixo a luz do olhar no teu luar
Adeus.
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