Caraca! (Uma resposta para Cassy Mary)
Faço um "mea culpa": fui demasiado arrogante e mal-agradecido com os eruditos esclarecimentos feitos por uma menina birrenta que usa o nickname de Cassy Mary, numa das muitas comunidades que se atrevem a aceitar os meus cometimentos que, se nada fez de melhor, estou me referindo a tal menina..., teve o mágico condão de alertar-me para o círculo vicioso das ações e reações... Por isso, Cassy Mary, eu, um simples João sertanejo, agradeço-te, sem qualquer vestígio de pejo, pela brilhante aula de compreensão que me fizeste retomar, aqui, nesta prosaica troca de posts.
Quanto a acusação de eventual plagiador, após uma restauradora manhã de sono, verifiquei que me encontro em companhia das mais ilustres..., posto que, só para citar um exemplo clássico que a tua (Cassy Mary) verve me trouxe à tona, William Shakespeare, 1564/1616, escreveu e colocou na boca de um de seus personagens que nada havia de novo sob o sol; anos mais tarde,um outro eminente personagem, Antoine Laurent de Lavoisier1743/1794, definiu numa frase a lei de conservação na natureza: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma" que, se dissecada com bisturis críticos mais acerbos traz o mesmo espírito de observação já utilizado pelo grande bardo britânico, o já anteriormente citado autor de Otelo e Desdêmona.
Para encerrar, lembro que o compositor brasileiro Renato Russo colocou em uma de suas músicas algo relativo ao conceito de que não há nenhuma palavra que ainda não foi dita, excetuando-se os neologismos, claro...
Vale do Paraíba, meados de Maio de 2009
João Bosco