No fundo, no fundo; tudo é negócio - Crônicas curtas -
Um homem caminha solitário por uma rua deserta, que por causa desse homem não está mais deserta. Anda tranquilamente até que ouve vozes que sussurram seu nome. Decide apertar o passo, que ao longo dessa caminhada virou uma corrida. O suor escorre pelo seu rosto aflito. Inicia uma chuva fina. O batimento cardáco está acima do normal. O homem já cansado, entra num bar. Três cidadãos estão sentados próximos ao balcão. Três copos, três garrafas. Risadas ensurdecedoras ecoam pelo vazio do ambiente. O homem pede ao barman uma dose do que há de mais forte, quando esse está para colocar a tal bebida no copo, ele segura bruscamente sua mão interferindo na ação. Pega a garrafa e toma ali mesmo, no gargalo. Os três homens próximos ao balcão se levantam rapidamente enquanto o barman move sua mão rapidamente para debaixo do balcão, e sem que todos pudessem tomar qualquer decisão ela saca uma...Garrafa!!!
" Aguardente SÓ DELÍRIO, sempre uma viagem a mais. Porque sua vida não pode ser tão sem graça"