O PARDAL E A ÁGUIA

Na minha feliz e longinqua adolescência, me foi contada por um de meus familiares esta linda estória, quando nos reuníamos em torno de uma mesa ou mesmo nas tardes de sábados, domingos, sob a sombra das árvores que haviam no quintal, e sermos orientados com exemplos, como seriam os dias dalí em diante, e como deveríamos agir diante das dificuldades que obviamente, iriam surgir.

Felizmente, e graças a benção Divina, consegui no meio familiar, o necessário para fortalecer o Edificio Sublime dos bons sentimentos, que até hoje, por mais que o vento sopre forte, por mais que dúvidas e incertezas, vitórias ou derrotas, tentem desmoroná-lo, ele continua e continuará firme, conservando em seu interior: Tudo o que foi ali depositado.

"E assim nos foi contada a exemplar estória entre o pardal e águia."

Entardecia. Entre as árvores estava um pardal que ficava atento ao observar a águia. Adorava e admirava o vôo perfeito e ficava triste, por não ser tão forte e poder alçar às alturas, como fazia a elegante águia, pois suas asas eram curtas e o vôo era relativamente baixo, impedindo-o de galgar, à imensidão do céu.

Em todo amanhecer, ficava novamente observando-a, com a frustração de não poder alçar vôo tão alto, mas aceitava pois diante do pequeno tamanho das suas asas e de seu porte, não poderia alçar vôos tão altos.

E para mim foi ensinado e concluido:

Cada um sempre será cada um. Nos diferenciamos uns dos outros, seja pelas características físicas, sentimentos mas somando e acrescentando sempre, tudo que nos foi ensinado.

Devemos ser sempre firmes e resolutos no propósito de acreditar, de vencer, de sonhar e por em prática os nossos objetivos, pois caso contrário, serão sempre sonhos irrealizados e barreiras intransponíveis.

Não nos esqueçamos de confiar na nossa força de vontade, na capacidade em aprender, na lealdade com que agiremos e assim: ACREDITANDO, CONFIANDO NA CAPACIDADE DE APRENDER E SER FELIZ: PODEREMOS SER UMA ÁGUIA VOANDO PELA IMENSIDÃO DO CÉU...

Hanid
Enviado por Hanid em 07/07/2010
Código do texto: T2364430
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