Salomão e sua Sabedoria
A Bíblia, o livro dos livros, no Antigo Testamento, diz que “Deus apareceu a Salomão e ofereceu lhe dar o que quisesse, mas o jovem pediu apenas sabedoria para governar seu povo. Fascinado com tamanha humildade, Deus o transformou no homem mais rico, sábio e vitorioso de todos os tempos.”
Lendo alguns dos seus provérbios, vemos que ele já tratava da “Inteligência Emocional”, cujo tema hoje é explorado pelo psicólogo Daniel Goleman, PhD pela Universidade de Harvard. Foi a partir desse famoso psicólogo, autor de vários livros abordando o tema, que as empresas passaram a investir melhor no seu capital intelectual. Perceberam que não basta a competência técnica dos seus profissionais, mas, sobretudo, estabilidade emocional para estabelecer um relacionamento eficaz com a equipe de trabalho, bem como com a clientela, sem o que a empresa não alcança os seus objetivos. Era com esse pensamento que Salomão pensava em governar o seu povo. O líder não pode desconhecer esse provérbio: “A palavra branda diminui a ira; a palavra dura aumenta o furor.” Sabemos que “a maneira como se diz vale mais do que o que se diz.” Isto é inteligência emocional. Muitas vezes, com a palavra ferina, desmoronamos um castelo de felicidade. Como a flecha lançada, a palavra dita não volta. Já causou o estrago, às vezes irreparável. Por isso, a sabedoria está em pensar antes de dizer ou agir.
Nascido há quase um milênio antes de Cristo, as lições de Salomão ainda servem para os dias atuais. O homem precisa saber controlar a “fera” que tem dentro de si. Do contrário, torna-se mais feroz do que o mais selvagem dos animais. Hoje, os telejornais noticiam mais um bárbaro crime, em que fica caracterizado que o seu autor não soube frear as suas emoções. Faltou-lhe a sabedoria de Salomão.