Cuide da sua vida.
Ultimamente ando com alguns lapsos de memória, que, apesar de não ser um problema grave, está me incomodando e causando alguns constrangimentos. Semana passada, tirei o carro da garagem para ir trabalhar, mas não conseguia lembrar o trajeto que eu precisaria percorrer. Outro dia, fui almoçar e, ao pagar a conta, percebi que havia esquecido a carteira na gaveta da mesa do escritório. Cenas como esquecer coisas e não lembrar o que tenho para fazer tem me envolvido em situações nada interessantes. O leitor, depois de ler esses argumentos diria, sem pestanejar, que estou ficando velho, que isso é normal após os 40 anos. Entretanto, consultei um médico especialista que, após vários exames de uma longa investigação, encerou as consultas com várias recomendações, finalizando com a seguinte frase: “seu cérebro não esta virando gelatina, uma rotina mais saudável vai resolver isso e, acabe com esse estresse imediatamente”.
Não posso negar que a exaustiva rotina de trabalho, a ansiedade diante das mudanças cada vez mais rápidas, a pressão para atingir as metas de trabalho, entre tantos outros fatores que resultam num estresse total, tem me afetado. Não sou cauteloso com minha saúde como deveria ser, mas também não faço parte do grande grupo que maltrata o organismo diariamente. Embora sedentário, mantenho bons hábitos alimentares e psicológicos. Claro que é impossível seguir todas as recomendações da medicina. A alimentação, por exemplo, quem consegue tomar um copo de suco de laranja todos os dias para aumentar o ferro, a vitamina C e diminuir o risco de câncer no pulmão? Comer frutas e verduras diariamente, abolir frituras, moderar nas massas e carnes? As listas de recomendações para uma alimentação saudável são gigantescas e sofrem alterações constantes, conforme os avanços científicos. Para alguns, trata-se de uma grande bobagem ou ainda, que nada disso seria necessário se adotássemos uma alimentação orgânica equilibrada e mais saudável. Seja como for, os cuidados com corpo são importantes e necessitam de constate atenção.
Para ter o devido cuidado pessoal é preciso ter uma autoestima saudável e, sobretudo, amar-se. Por incrível que pareça, muita gente não se ama e nem sabe disso. Cuidar de si mesmo é fundamental para viver bem, não se trata de ser egoísta e querer sempre do bom e melhor para si, em detrimento dos outros, mas simplesmente valorizar-se como ser humano da mesma forma que devemos valorizar e respeitar os outros. Cuidar das necessidades básicas para manter a vida é um impulso natural. A natureza nos empurra para buscar o alimento e as condições para viver. Impressionante é que muitos desenvolvem vícios e atitudes contrárias ao prolongamento da vida agindo de forma inversa ao desejo divino. Obviamente que mais adiante, quando as enfermidades aparecem, sentem-se injustiçados e revoltam-se com o sofrimento que colhem. Embora, muitas doenças não resultem de fatores ligados a falta de atenção com a saúde pessoal.
O cérebro também precisa de cuidados e principalmente de exercícios, uma vez que seguir rotinas vicia o cérebro a seguir determinado caminho neural passando a funcionar quase que no automático. Exercitar o cérebro é obrigá-lo a trabalhar fora das rotinas normais, forçando a execução de tarefas variadas. Esse exercício faz com que novas conexões se estabeleçam, novas estradas de comunicação, raciocínio e memória se formem, criando uma grande rede de comunicação. É preciso fazer com que os neurônios se exercitem, estiquem, se alonguem e saiam da sua rotina. Para tanto, é preciso impor desafios, surpreendê-los com tarefas, como utilizar a mão não dominante para executar determinada atividade, fazer algo de olho fechado utilizando somente o tato ou ainda ler um livro sobre um assunto desconhecido.
Existem infinitas tarefas que podem ser impostas ao cérebro para desenvolver novas estradas neurais, como mudar a rota para ir ao trabalho, aprender uma nova habilidade, experimentar um novo sabor, praticar um esporte ou fazer um exercício diferente. Embora exercícios deste tipo ajudem a desenvolver novas redes neurais que ajudam no raciocínio e na memória, isto por si só não garante a boa saúde mental. O equilíbrio psicológico vai além do bom funcionamento neural, pois requer o domínio de certos impulsos e emoções. Ouvir, por exemplo, um “vá cuidar da tua vida” é sempre dolorido, mas freqüentemente é a melhor resposta que poderíamos ouvir para despertar para o compromisso pessoal de aperfeiçoar-se. Não se trata de abandonar as questões sociais ou deixar de estender a não aos necessitados, mas de tomar as rédeas da própria vida. Neste campo, também existem muitas informações que podem nos ajudar a melhorar a qualidade de vida e nos impulsionar a seguir um caminho mais suave e feliz.
Os avanços científicos estão ai para nos auxiliar, a viver de forma mais saudável. Utilizá-los passa pelo desenvolvimento do amor próprio e da autoestima. Cuidar da própria vida é uma responsabilidade intransferível, mesmo diante de erros pessoais ou alheios não podemos deixar de avançar, procurando fazer escolhas melhores e agindo com mais compreensão e amor. Cuidar-se, através da boa saúde física é importante, porém é a boa saúde mental que determina a longevidade e deixa transparecer a satisfação e felicidade de estar vivo. Boa semana.
Ultimamente ando com alguns lapsos de memória, que, apesar de não ser um problema grave, está me incomodando e causando alguns constrangimentos. Semana passada, tirei o carro da garagem para ir trabalhar, mas não conseguia lembrar o trajeto que eu precisaria percorrer. Outro dia, fui almoçar e, ao pagar a conta, percebi que havia esquecido a carteira na gaveta da mesa do escritório. Cenas como esquecer coisas e não lembrar o que tenho para fazer tem me envolvido em situações nada interessantes. O leitor, depois de ler esses argumentos diria, sem pestanejar, que estou ficando velho, que isso é normal após os 40 anos. Entretanto, consultei um médico especialista que, após vários exames de uma longa investigação, encerou as consultas com várias recomendações, finalizando com a seguinte frase: “seu cérebro não esta virando gelatina, uma rotina mais saudável vai resolver isso e, acabe com esse estresse imediatamente”.
Não posso negar que a exaustiva rotina de trabalho, a ansiedade diante das mudanças cada vez mais rápidas, a pressão para atingir as metas de trabalho, entre tantos outros fatores que resultam num estresse total, tem me afetado. Não sou cauteloso com minha saúde como deveria ser, mas também não faço parte do grande grupo que maltrata o organismo diariamente. Embora sedentário, mantenho bons hábitos alimentares e psicológicos. Claro que é impossível seguir todas as recomendações da medicina. A alimentação, por exemplo, quem consegue tomar um copo de suco de laranja todos os dias para aumentar o ferro, a vitamina C e diminuir o risco de câncer no pulmão? Comer frutas e verduras diariamente, abolir frituras, moderar nas massas e carnes? As listas de recomendações para uma alimentação saudável são gigantescas e sofrem alterações constantes, conforme os avanços científicos. Para alguns, trata-se de uma grande bobagem ou ainda, que nada disso seria necessário se adotássemos uma alimentação orgânica equilibrada e mais saudável. Seja como for, os cuidados com corpo são importantes e necessitam de constate atenção.
Para ter o devido cuidado pessoal é preciso ter uma autoestima saudável e, sobretudo, amar-se. Por incrível que pareça, muita gente não se ama e nem sabe disso. Cuidar de si mesmo é fundamental para viver bem, não se trata de ser egoísta e querer sempre do bom e melhor para si, em detrimento dos outros, mas simplesmente valorizar-se como ser humano da mesma forma que devemos valorizar e respeitar os outros. Cuidar das necessidades básicas para manter a vida é um impulso natural. A natureza nos empurra para buscar o alimento e as condições para viver. Impressionante é que muitos desenvolvem vícios e atitudes contrárias ao prolongamento da vida agindo de forma inversa ao desejo divino. Obviamente que mais adiante, quando as enfermidades aparecem, sentem-se injustiçados e revoltam-se com o sofrimento que colhem. Embora, muitas doenças não resultem de fatores ligados a falta de atenção com a saúde pessoal.
O cérebro também precisa de cuidados e principalmente de exercícios, uma vez que seguir rotinas vicia o cérebro a seguir determinado caminho neural passando a funcionar quase que no automático. Exercitar o cérebro é obrigá-lo a trabalhar fora das rotinas normais, forçando a execução de tarefas variadas. Esse exercício faz com que novas conexões se estabeleçam, novas estradas de comunicação, raciocínio e memória se formem, criando uma grande rede de comunicação. É preciso fazer com que os neurônios se exercitem, estiquem, se alonguem e saiam da sua rotina. Para tanto, é preciso impor desafios, surpreendê-los com tarefas, como utilizar a mão não dominante para executar determinada atividade, fazer algo de olho fechado utilizando somente o tato ou ainda ler um livro sobre um assunto desconhecido.
Existem infinitas tarefas que podem ser impostas ao cérebro para desenvolver novas estradas neurais, como mudar a rota para ir ao trabalho, aprender uma nova habilidade, experimentar um novo sabor, praticar um esporte ou fazer um exercício diferente. Embora exercícios deste tipo ajudem a desenvolver novas redes neurais que ajudam no raciocínio e na memória, isto por si só não garante a boa saúde mental. O equilíbrio psicológico vai além do bom funcionamento neural, pois requer o domínio de certos impulsos e emoções. Ouvir, por exemplo, um “vá cuidar da tua vida” é sempre dolorido, mas freqüentemente é a melhor resposta que poderíamos ouvir para despertar para o compromisso pessoal de aperfeiçoar-se. Não se trata de abandonar as questões sociais ou deixar de estender a não aos necessitados, mas de tomar as rédeas da própria vida. Neste campo, também existem muitas informações que podem nos ajudar a melhorar a qualidade de vida e nos impulsionar a seguir um caminho mais suave e feliz.
Os avanços científicos estão ai para nos auxiliar, a viver de forma mais saudável. Utilizá-los passa pelo desenvolvimento do amor próprio e da autoestima. Cuidar da própria vida é uma responsabilidade intransferível, mesmo diante de erros pessoais ou alheios não podemos deixar de avançar, procurando fazer escolhas melhores e agindo com mais compreensão e amor. Cuidar-se, através da boa saúde física é importante, porém é a boa saúde mental que determina a longevidade e deixa transparecer a satisfação e felicidade de estar vivo. Boa semana.