Por que?

Eu estava assistindo a um dos pré-jogos dessa Copa do Mundo, quando um dos repórteres faz uma passagem com um grupo de brasileiros e pede que eles cantem uma música, já que era um grupo animado e que possuía alguns instrumentos musicais. Então, o torcedor começa a cantar: “Isso aqui, ôô, é um pouquinho de Brasil, iaiá...”.

Lembrei que por diversas vezes já tinha ouvido essa música, mas fiquei curioso para, além de saber a letra correta, ver quem era o autor. E pus a pesquisar na web algo sobre tal composição.

E geralmente, quando eu me deparo com algo que não tenho muito conhecimento, busco informações tanto na web, que é uma forma de consultar notícias e atualizações e à boa e velha enciclopédia que tenho em minha casa. E, graças a Deus, sempre pude obter respostas para essas minhas perguntas.

Porém, existe uma enormidade de perguntas para as quais eu gostaria de obter respostas, mas, infelizmente, nem a web e nem as enciclopédias me garantem tal conhecimento. Talvez seja uma das indagações que você possa estar se fazendo ou já se tenha feito em algum momento da sua vida.

Por que muitas pessoas vivem como se o amanhã nunca chegasse e se prendem a uma vida onde o que importa é a curtição e não se importam em consolidarem-se nos estudos e no mercado de trabalho?

Por que o atual namorado tem ciúmes do ex-namorado, enquanto que o ex tem ciúmes do atual?

Por que conseguimos lembrar com riqueza de detalhes de todas as frustrações das nossas vidas e as conquistas, muitas vezes, são vaga lembrança?

Por que é tão difícil conciliar uma vida de acordo com a faixa etária e com bons costumes, sem ser taxado de careta?

Por que eu tenho que gostar do Pânico na TV, do CQC e do Wagner Montes para que os meus amigos não pensem que estou querendo ser melhor do que eles?

Por que pessoas que agem de uma forma sem muitos critérios vivem, ou estão, melhores do que muitas pessoas criteriosas?

Por que é tão difícil as pessoas se desculparem com o ofendido ao invés de estabelecerem um conflito?

Por que é tão difícil não se sentir culpado por dizer não à uma criança, mesmo tendo consciência que você fez o certo?

Por que muitas pessoas nunca foram ou nunca desejaram assistir à uma peça de teatro?

Por que o horóscopo do dia ou a fofoca da novela são demasiadamente mais lidos que um livro que não seja de autoajuda?

Por que sempre queremos aquilo que não temos e desprezamos aquilo que possuímos?

Por que tantas pessoas conseguem lidar com animais de estimação, mas são incapazes de distribuir um abraço e/ou um beijo à outra pessoa?

Por que sempre quando erramos e ponderamos tal erro, percebemos que os sinais eram iminentes de que aquilo não estava correto?

Por que tantas pessoas se iludem de que querer é poder e não se dispõem a lutar pelo que querem?

Essas não são todas as indagações que tenho e das quais não consigo respostas na web e nas enciclopédias, mas acaso você tenha a resposta para tais, será de muita serventia.

Luiz Vieira
Enviado por Luiz Vieira em 06/07/2010
Reeditado em 06/07/2010
Código do texto: T2362224
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.