Carências.
Tristezas acumuladas, sonhos esquecidos, raivas, culpas e medos, muitos medos.
Medo da descoberta do que somos e do que sentimos. Reconhecer-se frágil e carente, nos remonta a ir em busca da razão que permitiu que esta fragilidade se instalasse.
O receio de sermos vistos com tantas necessidade, nos torna egoistas, nos faz procurar um lugar aonde poderemos ocultar nossos sentimentos mais caros, como se eles pudessem modificar alguma coisa em nossa vida.
E podem. Podem, justamente, porque ali se encontram para nos fazer ver que só sofremos carências por intemperança e invigilância. Porque não sabemos que é menos sofrido amar, que chorar. Porque não confiamos em nós mesmos.
Só estamos nesta vida de passagem, para reconstruir o que destruimos, para aprender, para ensinar, para consolar, para amar. Rogamos esta oportunidade. Muitos não aceitam isso e sofrem. Sofrem porque não entendem que Deus, o Senhor Supremo do Universo, só espera de nós, que nos amemos, que nos respeitemos, que nos demos as mãos, para juntos vencermos todas a carências, sejam elas quais forem.
Ao aprendermos a amar, aprendemos a viver. Ao aprendermos a nos respeitar, aprendemos a nos conhecer e em alcançado tudo isso, por que temer?