Muita emoção...
Hoje (04/07/2010), estivemos (eu, minha espôsa, minha filha, meu genro e meu neto...) presentes na Igreja da Imaculada em São Bernardo do Campo onde 'fomos contemplados' com os votos proferidos por três jovens para ingressarem na penúltima fase dos preparativos para tornar-se uma Missionária permanente do Instituto das Missionárias da Imaculada Padre Kolbe. Lá comparecemos especificamente para assistir à declaração dos votos de uma delas...
Filha única de um ainda jovem casal (sua mãe a concebeu com apenas 15 anos de idade ...), a noviça Jaqueline optou por entregar sua vida às causas missionárias...
A jovem está HOJE com 24 anos, portanto, sua jovem mãe conta com 39 anos de idade!
Celebração de missa altamente emotiva, onde todos nós vertemos incontidas lágrimas profindas da mais pura emoção.
De minha parte, no meu íntimo, procurava o porquê de uma jovem abandonar toda uma vida em sociedade, de relacionamento social, familiar, etc. Por outro lado, estalecia um paralelo entre este 'aparente' sofrimento devido à entrega para uma causa humanitária/religiosa e o sofrimento causado, muito em voga ultimamente, pela incursão dos jovens em um mundo de alcoolismo, drogas, prostituição...
E, por estas e outras, vertí lágrimas sinceras de emoção, orando (e muito ...) pela vida solidária na qual se inseriram as três jovens em São Bernardo do Campo...
Com toda certeza, Deus as acompanhará lado a lado, nesta sua perigrinação...
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A liberdade religiosa tem reflexo em vários jovens.
Membro do Instituto das Missionárias da Imaculada Padre Kolbe, no Riacho Grande, em São Bernardo, Jaqueline Rocha Ramos, conheceu o trabalho de missionárias aos 14 anos e precisou de cinco anos para decidir pela vida consagrada. Hoje ela é noviça e está preparada para assumir os votos de ‘castidade, obediência e pobreza'. Antes disso, porém, completou os estudos, fez curso técnico, de inglês, trabalhou como secretária e namorou. Ela confessa que havia prazer em realizar todas essas atividades, mas não se sentia realizada. Como todo jovem, também surpreendeu a família. "Os pais têm um projeto para o filho, mas eu segui outro rumo. Eles não entendiam porque eu queria isso", diz a noviça, que é filha única. Jaqueline já viajou para a Europa e para distantes regiões do Brasil para se reunir com jovens religiosos. Foi na viagem à Polônia, depois de visitar o campo de concentração de Auschwitz - símbolo do extermínio de judeus promovidos pelos nazistas - que ela decidiu pela vida abnegada. Os contrariados pais ainda moram no bairro Assunção, em São Bernardo, na mesma casa onde a noviça um dia também morou. Hoje entendem a decisão da filha.
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