HÁ MUITA BELEZA A SE VIVER E VER
Estava eu neste domingo vazio sem pensar em nada.
Como que desistindo de pensar. Desistindo do dia.
Resolvi fazer o meu café, mas encontrava muitas razões para não o fazer. As vasilhas estavam sujas do resto do jantar que dei comemorando os trinta e cinco anos da minha filha Gu. Ir até à cozinha ia doer o meu pé. Ainda nem mudara de roupa. Talvez fosse melhor voltar pra cama e deixar o domingo passar.
Olhei para fora da varanda e vi que estava esquecendo dos meus passarinhos.
Uma coisa é eu não tomar o café por um dia, mas outra coisa é os meus freguezinhos ficarem sem a sua água doce a que já estão acostumados, e se sentem donos do pedaço, como casa sua. Eles dão presença na varanda e na árvore. Sabem se comunicar. Não posso abandoná-los. Pelo menos isso.
Fui à gaveta da chave, peguei-a e abri a grade de ferro.
Tirei a garrafinha vazia de água e notei que os botões das flores de maio estão querendo se abrir, em cor de rosa e em amarelos. E a terra deles e das agaves e trepadeiras abrigam milhôes de bichinhos micros que estão no seu aconchego e abrigo, Pensei mais duas vezes, refletindo que "somos responsáveis pelo que cativamos".
Fui à cozinha, lavei a garrafinha, preparei a água com três colheres de açucar e enchi uma garrafa de água para as plantas e levei de volta à varanda. Reguei todos os vasos, pelo menos um pouco e pendurei a garrafinha. Notei como os botões têm uma cor linda. de muita vida. Como a folhagem está viçosa e sentiriam muito ficar este domingo sem água.
E retornei. E, já ia me sentar à mesa, mas notei que estava mais esperta e não ia ser nada demais fazer o meu café.
Enquanto esperava a água ferver resolvi fazer um bolinho e assar no forno. Acendí-o.
E fui procurar ingredientes. E achei: leite desnatado em pó e diet + farinha de trigo + fubá fino + pó royal + dois ovos(dos quais usei as claras e joguei fora as gemas) +
baunilha em gotas + uma pitada de sal, e misturei tudo, um bocadinho de cada. Fiz bolinhas e as achatei, botando-as na forma e no forno quente. ficou assado num instante.
O café quentinho e os biscoitinhos carregados para a sala, postos na mesa. Sentei e curti os pássaros, já em algazarra bebendo sua aguinha e eu começando meu dia, afinal.
Estava eu neste domingo vazio sem pensar em nada.
Como que desistindo de pensar. Desistindo do dia.
Resolvi fazer o meu café, mas encontrava muitas razões para não o fazer. As vasilhas estavam sujas do resto do jantar que dei comemorando os trinta e cinco anos da minha filha Gu. Ir até à cozinha ia doer o meu pé. Ainda nem mudara de roupa. Talvez fosse melhor voltar pra cama e deixar o domingo passar.
Olhei para fora da varanda e vi que estava esquecendo dos meus passarinhos.
Uma coisa é eu não tomar o café por um dia, mas outra coisa é os meus freguezinhos ficarem sem a sua água doce a que já estão acostumados, e se sentem donos do pedaço, como casa sua. Eles dão presença na varanda e na árvore. Sabem se comunicar. Não posso abandoná-los. Pelo menos isso.
Fui à gaveta da chave, peguei-a e abri a grade de ferro.
Tirei a garrafinha vazia de água e notei que os botões das flores de maio estão querendo se abrir, em cor de rosa e em amarelos. E a terra deles e das agaves e trepadeiras abrigam milhôes de bichinhos micros que estão no seu aconchego e abrigo, Pensei mais duas vezes, refletindo que "somos responsáveis pelo que cativamos".
Fui à cozinha, lavei a garrafinha, preparei a água com três colheres de açucar e enchi uma garrafa de água para as plantas e levei de volta à varanda. Reguei todos os vasos, pelo menos um pouco e pendurei a garrafinha. Notei como os botões têm uma cor linda. de muita vida. Como a folhagem está viçosa e sentiriam muito ficar este domingo sem água.
E retornei. E, já ia me sentar à mesa, mas notei que estava mais esperta e não ia ser nada demais fazer o meu café.
Enquanto esperava a água ferver resolvi fazer um bolinho e assar no forno. Acendí-o.
E fui procurar ingredientes. E achei: leite desnatado em pó e diet + farinha de trigo + fubá fino + pó royal + dois ovos(dos quais usei as claras e joguei fora as gemas) +
baunilha em gotas + uma pitada de sal, e misturei tudo, um bocadinho de cada. Fiz bolinhas e as achatei, botando-as na forma e no forno quente. ficou assado num instante.
O café quentinho e os biscoitinhos carregados para a sala, postos na mesa. Sentei e curti os pássaros, já em algazarra bebendo sua aguinha e eu começando meu dia, afinal.