"BOLA FORA"
Acabo de ler na escrivaninha de minha amiga Conceição Gomes uma crônica muito bem redigida, como de costume,relatando o episódio de um casal não muito bem afeiçoado que tiveram uma filhinha linda. Isto fez-me lembrar de uma certa conversa entre minha mãe e uma amiga sua há muitos anos atrás:
Dona Nair,que ainda hoje é nossa vizinha,uma senhora educada,gentil e de modos elegantes,era muito amiga de minha mãe.Quando juntas, costumavam fazer as suas "trocas de figurinhas".
Lembro-me de ter ouvido (isso foi no tempo do êpa!),Dona Nair contando à dona Hilda minha mãe,que morria de rir,a tremenda "bola fora" que dera.
Chegara à sua casa uma senhora acompanhada de um garotinho sardento e raquítico.O menino,todo encabulado,recostara-se ao corpo da mãe,olhando para o chão.
Na primeira oportunidade em que o menino lhe lançou um olhar,ela compadecida foi logo dizendo:
_Pobrezinho!...Não fique triste,não chore...Acabei de retirar do forno umas bolachinhas caseiras.Tome!...Coma algumas e enxugue estas lágrimas.Aqui você está em casa!...Tadinho!
Ao que a mãe do garoto respondeu de pronto:
_Dona Nair,êle não está chorando!...A carinha dêle que é dêsse jeito.
kkkkkkkkk...
Acabo de ler na escrivaninha de minha amiga Conceição Gomes uma crônica muito bem redigida, como de costume,relatando o episódio de um casal não muito bem afeiçoado que tiveram uma filhinha linda. Isto fez-me lembrar de uma certa conversa entre minha mãe e uma amiga sua há muitos anos atrás:
Dona Nair,que ainda hoje é nossa vizinha,uma senhora educada,gentil e de modos elegantes,era muito amiga de minha mãe.Quando juntas, costumavam fazer as suas "trocas de figurinhas".
Lembro-me de ter ouvido (isso foi no tempo do êpa!),Dona Nair contando à dona Hilda minha mãe,que morria de rir,a tremenda "bola fora" que dera.
Chegara à sua casa uma senhora acompanhada de um garotinho sardento e raquítico.O menino,todo encabulado,recostara-se ao corpo da mãe,olhando para o chão.
Na primeira oportunidade em que o menino lhe lançou um olhar,ela compadecida foi logo dizendo:
_Pobrezinho!...Não fique triste,não chore...Acabei de retirar do forno umas bolachinhas caseiras.Tome!...Coma algumas e enxugue estas lágrimas.Aqui você está em casa!...Tadinho!
Ao que a mãe do garoto respondeu de pronto:
_Dona Nair,êle não está chorando!...A carinha dêle que é dêsse jeito.
kkkkkkkkk...