A maratona vitoriosa da equipe Argentina, apesar da derrota nas oitavas de fianl, não é de levar “los hermanos” ao chôro, afinal e ao final, temos a seu favor ter o reconhecimento total de sua torcida, pois em todo o tempo foi ouvida. Respeitada e motivada pelas maluquices e fanfarrices do incorrigível Maradona.

Diferentemente dos brasileiros que não tiveram o mesmo trato. Eu lamento muito, pois como todo bom torcedor brasileiro eu não gosto de ver ou ouvir a arrogância dos jogadores argentinos, mas justiça seja feita, a equipe soube manter a calma quando foi derrotada e reconheceu o baixo nível de sua defesa. Dunga era todo defesa e perdeu! Diego era todo ataque e perdeu! Alemanha, equilibrio no campo, na bola e no gol... Goooooooooool! Uma vez. Segunda vez! Terceira vez! E pra fechar a conta... quatro a zero! Até que merecia um gol! Mas aí já era tarde! Equilíbrio é o que faltou na cabeça dos técnicos que um era oito e outro oitenta! Francos favoritos que escreveram suas histórias que serão lidas por seus descendentes como os que fizeram o que sabiam fazer e não o que precisavam quando lhes foram exigidos mais. Perdoem-me, mas não foram além! Cumpriram suas obrigações!

A frieza destes europeus contra o calor sulamericano parece ainda prevalecer, não fosse o pentacampeão Brasil, para de vez em qundo ser a exceção... 2014 vem aí, quem sabe?!

Será que a Alemanha apanha da espanha? Ou a Espanha apanha e a Alemanha ganha?! Mas como diria o mineirinho, uai: ___  ainda tem que passar o Uruguai – E a Holanda diz que não vai! Cai ou não cai? Sai ou não sai? Pra mim, tem outro Tetra pintando sua obra de arte!

Quanto a saída de Maradona de campo, beijando seus pupílos no final de jogo, é de tirar o chapéu para esse camarada! Que respeito à sua equipe! Na saúde e na doença! Na alegria e na Tristeza! Que beleza! Diferentemente de outros grupos muito unidos, que quando perdem, um dos primeiros a lhes virar as costas foi o técnico que desceu na frente e não teve força nem mesmo para consolar os mais frracos. Outra vez, desculpem-me minha franqueza. Quem não quiser receber críticas, não se torne público; pois ser famoso, traz louros, mas também touros! Que isto tudo nos ensine a aprender novos conceitos e renová-los!