Sem cumplicidade, não há amor

Antes...

Duas vidas, uma mesma idéia.

Dois mundos, um mesmo significado.

Gestos, códigos, olhares facilmente interpretados.

Sem palavras, a compreensão completa do que se queria dizer.

Coragem pra seguir lado a lado, enfrentando tudo e todos.

Saltar muralhas, correr perigo, dar a cara pra bater, sempre juntos.

Disposição para acordar no meio da noite pra conversar sobre qualquer coisa ou sobre nada e ainda sorrir com isso.

Desejo de compartilhar até os mais banais desejos e sonhos.

Ouvir, falar, entender, ser entendido.

Ser confidente, guardar segredos, ser conivente.

Se nada disso mais existe, acabou a cumplicidade, acabou o que se poderia chamar de amor.

O amor é lindo, é imprescindível, é tudo.

Mas, só é completo, quando é cúmplice.