Dunga e os 193 milhôes de anões (e seus: AH, não!)
Era outra vez, um excelente volante e ex-capitão de seleção, que foi contemplado com a digníssima oportunidade de ser técnico de uma seleção Pentacampeã que ele ajudou a ser Tetra em 94. Para alguns brasileiros céticos e até malvados a reação foi:
___ - Ah, não!!! Dunga, não!
Entretanto, o apelido Dunga foi dado pelo tio Cláudio, em referência a um dos Sete Anões, acreditando que Carlos não teria uma estatura maior. O tio Claúdio, na verdade estava enganado, o suposto anão, era na verdade um gigante, igual o tamanho territorial de seu país, Brasil. Maasss, também é verdade que, seu gigantesco sucesso, pode atrair uma gigantesca cobrança e, com um número de nove algarismos: 193.159.701 habitantes e possíveis torcedores fanáticos por futebol! Quase sempre, as atitudes do técnico recebia sempre um:
___ - Ah, não!!! Não, Dunga!
Com a imprensa, implicância à parte, Dunga nunca gostou muito de responder determinadas perguntas. Protagonista de um excelente estilo Amistoso, enquanto futebol (mais ação e menos conversa), ou seja, em campo obteve 84% de aproveitamento nos amistosos, e na Copa América em 2007,foi Campeão! E, gigante pela sua natureza, na copa das Confederações em 2009, obteve 5 jogos e 5 vitórias, 100%! De Pequim, não trouxe o ouro, tão cobiçado, mas o bronze. Classificou-se em 1° lugar nas eliminatórias da Copa, porém o 1° também a ser eliminado das quartas de final nesta Copa de 2010, entre os sulamericanos!
___ - Ah, não!!! Não, Dunga!
Sua confiança em seus jogadores, é muito respeitada, mas sua convocação e teimosia... essa não dá pra não concordar com o côro:
___ - Ah, não!!! Não, Dunga!
Ao criar tanta antipatia com a imprensa e ser alvo de muitas críticas, trazendo para si mesmo e para o grupo, tantos comentários improdutivos, é possível que aos poucos, Dunga, foi gerando um clima muito tenso em volta de sua equipe e de seu trabalho. Observe, a seleção brasileira na entrada do túnel, e veja como seu semblante é tenso! A canção do Hino Nacional é apreenssiva e nos primeiros momentos do jogo o nervosismo é geral. Até o craque sorridente Robinho estava bravo! Nunca vi e ouvi o Kaká falando tanto palavrão! O líder, é sem dúvida o espelho dos liderados, e enfim eles estavam copiando o seu melhor modelo: o professor! O técnico!
___ - Ah, não!!! Dunga, Não!
Quando tudo já parecia estar se encaminhando para o sucesso do time 5 estrelas: - Dunga, Júlio César, Lúcio, Kaká e Robinho (Jabulane, a 6ª, e mais terrível das estrelas!), o número 5 – da equipe pentacampeã, resolve MELAR e fazer jus às criticas a ele lançadas: Felipe Melo, vai melar! Vai colocar a seleção em risco! E não é que os advinhadores acertaram?! Mas Por quê? Simplesmente porque tem o mesmo temperamento explosivo do ex-capitão da seleção, que por este método dentro do campo sempre fez bem à seleção, mas fora dele, precisaria repensar seus conceitos! Não se decide nada quando se está nervoso! A vida nos ensina, a gente é que não aprende! Ou não quer aprender. Desta vez, o chapéu não é do Ronaldinho Gaúcho, meu amigo, é da vida mesmo! Sobrou pra nós o jogaço da laranja, que de mecânica não tem nada! A catimba desde o início foi privilegiada contra os emotivos e provocáveis jogadores brasileiros. Brasileiros de sangue quente e não frio, mas às vezes tão necessário para um técnico e sua seleção, como a dos Holandeses. Dunga, que tal uma laranjada, BEM GELADA, depois da ducha fria que vocês nos deram? Suposta resposta dele:
___ - Ah, não! Laranja, não!
E quanto ao anão que surgiu nesta Era, ERA Dunga, uma vez, por favor, devolva o nosso gigante, só que mais calmo desta vez. E que o seu suco preferido seja o de maracujá, e que se esqueça a Laranja, pois ela estava envenenada em vez da maçã.
Enquanto isso, na África do Sul, a bruxa Jabulane faz mais sucesso que as Zebras do futebol...
___ - Ah, não! Dunga! Hexa, não!
Em 2014, faremos igual ao Dunga no Ronaldinho Gaúcho, daremos um chapéu nas adversidades! Hexa será a nossa doce vingança! Com Dunga?
___ - Ah, não! Sem Zangado, sem Dunga e sem Ah, não!
Só assim, seremos felizes outra vez, ainda que não seja ... sempre.
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