Fácil, muito fácil!
 
Culpar, julgar, responsabilizar, criticar preconceituar, denunciar, desmoralizar, intrigar, subestimar, apedrejar, condenar e anunciar a sentença: Culpado!
 
Fácil, muito fácil, quando não se está lá no centro, no comando, no cargo; quando não se faz parte da equipe, quando não se veste a camisa, sua, chora, é contundido, sofre, quase arrebenta os músculos, nervos e coração; quando treme, duvida, espera, aguarda, entra em pânico.
 
Fácil, muito fácil agora, atirar pedras em qualquer que seja o jogador, na equipe toda e, principalmente no treinador, aquele que, em seu interior, mais que todos da equipe, tem a responsabilidade de ostentar a nota máxima; aquele que deu tudo de si para alavancar um time ao título final de vencedor, de seis vezes vencedor! – isto conta muito –
 
Quem sou eu para debater ou opinar sobre como se desenrola um jogo com uma bola rolando na grama, perseguida por quarenta e quatro pés e defendida por quatro? É só isto? E as camisas, as faixas, as perucas, as caras pintadas, as fantasias, as vuvuzelas, as vaias, os olas, o grito arrebatador grudado ou estatelado na garganta?
E os beques, volantes, zagueiros, atacantes, defensores, goleiros, linhas delimitadas, faltas, bola, escanteio, tiro de meta, fiscais, trave, metros, distâncias, bandeirinhas, juiz? Tudo sem contar os “experts” falando e falando, muito facilmente.
 
O que define uma equipe? Todos sabem, é desnecessário enunciar.
 
No lar, na escola, no grêmio, na empresa, na comunidade, na cooperativa, no palácio, no gueto das ruas ou em qualquer espaço composto de pessoas, (eu escrevi Pessoas), todos visam uma única meta, um só objetivo. Alcançar o sucesso, erguer a taça, neste caso é o que todos querem(queriam). Portanto, só sei que o resultado final é de todos.
Vencem todos, ou perdem todos.
E ainda há uma situação a ser refletida: nem sempre perder significa perder e. muitas vezes ganhar não quer dizer que se ganhou.
 
Parabéns turma, parabéns DUNGA!


imagem: open4group