A FILHA QUE ROUBOU A SUA PRÓPRIA MÃE.

Tudo começou com a intolerância da filha que se cer¬cou de más companhias. A ânsia de viver a sua própria vida, sem ter quem lhe desse ordens, fez com que a moça deixasse a casa da própria mãe, divorciada, para ir morar com outra jovem em igualdade de condições, companheira de aventuras. Agora, a vida lhe parecia correr as mil maravilhas. Podia participar livremente de tudo o que quisesse: passeios, inferninhos, bebidas, tóxicos... o que desejasse experimentar. Ela fazia o seu próprio caminho: Não havia nenhuma limitação.

Mas nem tudo foi tão fácil por muito tempo. Vieram as dificuldades, a falta de dinheiro, a doença, a progressão do vício. Um dia surgiu a idéia de um assalto à casa da própria mãe. Ninguém melhor do que ela conhecia as dependências da casa, os valores guardados e o lugar. Não foi difícil, também, conseguir parceiros.

Distribuídas as tarefas, cada um ficou com uma res¬ponsabilidade. Executaram o plano sinistro: a empregada foi dominada com facilidade com um revólver; o produto do roubo, alguns objetos de ouro, foi vendido por uma insignificância. Na hora da partilha, para a filha ingrata, couberam-lhe dois vidros de perfume ordinário e alguns litros de uísque. Ah!... esqueci: também uma condenação criminal...

"Um abismo chama outro abismo"; "os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados" (SI 42.7a; 2 Tm 3.15).

Ben Rogers
Enviado por Ben Rogers em 01/07/2010
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