ALMA DE BOLERO
 



HAVIA UM TEXTO
 E SOBRE ELE
 CONTROVÉRSIA
HAVIA UMA ALMA DE BOLERO
DOMINADA PELA IMAGINAÇÃO
EXIGIDA, EXPLODE EM SENTIMENTOS
O QUE EXPELE DE SI
É TRISTEZA
NÃO UMA TRISTEZA DOÍDA
MAS UMA TRISTEZA SENTIDA
POR UMA SAUDADE BONITA
PELO NÃO MAIS VIVIDO
EXPLOSÃO/VAZIO/CATARSE
COMO IRÁ VIVER SEM A CAUSA
DESSA TRISTEZA TÃO DESEJADA
SÓ O TEMPO DIRÁ...
AFINAL, ELE NÃO É O APANÁGIO
DE TODOS OS MALES
INCLUSIVE OS DO AMOR?
 


O tempo!
Ah...o tempo!
Aquele que não tenho
Que mingua os meus dias
Que, ansiosa, espero.
O tempo há de ser
O tempo de viver
E de morrer...
O tempo urge
Em mim, ruge.
O meu tempo é este
Que se arrasta e voa...
Em minha alma de bolero! 
 
( Que faça parte deste texto os versos acima de autoria de  MILLA PEREIRA )
 
 
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 01/07/2010
Reeditado em 01/07/2010
Código do texto: T2351333
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