“QUE PROCURAS? TUDO. QUE DESEJAS? - NADA
Que procuras? Tudo. Que desejas? - Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.
(Cecilia Meireles)
Nada... E o que é nada? Se perguntar a um filósofo ai ele complica, vai dizer que o nada deve ser pensado como conceito e questionado se ele de fato existe.
Então, você se faz físico (sem levar em consideração a teoria de que Universo surgiu do nada) e indaga: questionar o quê se o nada é um espaço vazio, que não se enquadra pelas leis da física ?
Se matemático for, por sua vez vai afirmar que nada é um conjunto vazio.
Se leigo, na sua clarividência vai dizer que o nada é coisa alguma.
Mas o filósofo insiste, enfia as mãos pela cabeça e puxa da cartola Heidegger, a quem Sartre copiou, agarrando-se às suas teorias sobre o “Nada”, fazendo-as suas através do livro “O ser e o nada” onde afirma que sem o seu objeto, a consciência é um nada, um não-ser, pois que somente existe na relação de si mesma com o “ser em si”. Ela procura o “ser em si” para fundar a si mesma, o que significa que ela ( a consciência) destrói o “ser em si”, transformando-o no seu próprio nada (arre! que complicado!)
E Sartre não fica por ai, continua a proclamar as idéias de Heidegger, como se suas fossem ( segundo os seus críticos) e diz acreditar que a concepção do nada como algo que existe, que é a consciência, é importante , pois promove a separação daquilo que somos, que ele chama o "nada", que obriga a realidade humana a se fazer ao invés de ser. A realidade humana é nada precisamente no que ela não é, mas está a se fazer incessantemente: O "nada", não é tratado como uma constatação niilista. É o que se presume .
Pelas barbas de Heidegger! - De quem Sartre “colou” literalmente o significado do “Nada”- não era bem nessa seara que eu queria me meter, afinal, eu só estava querendo dizer que nem a Cecilia, que não desejo nada. E que não ando perdida, só desencontrada.
Que procuras? Tudo. Que desejas? - Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.
(Cecilia Meireles)
Nada... E o que é nada? Se perguntar a um filósofo ai ele complica, vai dizer que o nada deve ser pensado como conceito e questionado se ele de fato existe.
Então, você se faz físico (sem levar em consideração a teoria de que Universo surgiu do nada) e indaga: questionar o quê se o nada é um espaço vazio, que não se enquadra pelas leis da física ?
Se matemático for, por sua vez vai afirmar que nada é um conjunto vazio.
Se leigo, na sua clarividência vai dizer que o nada é coisa alguma.
Mas o filósofo insiste, enfia as mãos pela cabeça e puxa da cartola Heidegger, a quem Sartre copiou, agarrando-se às suas teorias sobre o “Nada”, fazendo-as suas através do livro “O ser e o nada” onde afirma que sem o seu objeto, a consciência é um nada, um não-ser, pois que somente existe na relação de si mesma com o “ser em si”. Ela procura o “ser em si” para fundar a si mesma, o que significa que ela ( a consciência) destrói o “ser em si”, transformando-o no seu próprio nada (arre! que complicado!)
E Sartre não fica por ai, continua a proclamar as idéias de Heidegger, como se suas fossem ( segundo os seus críticos) e diz acreditar que a concepção do nada como algo que existe, que é a consciência, é importante , pois promove a separação daquilo que somos, que ele chama o "nada", que obriga a realidade humana a se fazer ao invés de ser. A realidade humana é nada precisamente no que ela não é, mas está a se fazer incessantemente: O "nada", não é tratado como uma constatação niilista. É o que se presume .
Pelas barbas de Heidegger! - De quem Sartre “colou” literalmente o significado do “Nada”- não era bem nessa seara que eu queria me meter, afinal, eu só estava querendo dizer que nem a Cecilia, que não desejo nada. E que não ando perdida, só desencontrada.