O azar da sorte
As duas histórias que serão contadas são verídicas.
Matheus ganhou um álbum de figurinhas da copa de 2010 do pai de um amiguinho chamado Guilherme. Com o álbum, vieram algumas figurinhas de brinde, então, Matheus as colou. Ele percebeu que dentro tinha uma página com algumas figurinhas diferentes das demais, no entanto, pensou serem apenas mais algumas.
Um dia o menino soube que, caso encontrasse figurinhas especiais de uma certa promoção, poderia ganhar umas mini-bolas da copa e, como queria muito ganhar uma daquelas, correu e mostrou-as aos seus pais. De fato, as figurinhas eram as premiadas, só que para ganhar as mini-bolas tinha que inserir o “login” e a senha que estavam na parte de trás das premiadas, ou seja, o adesivo que é retirado para a figurinha ser colada e que já tinha ido para o lixo havia muito tempo. O menino ficou muito triste, porque descobriu que teria ganho, não uma, mas quatro mini-bolas da copa! Que pena!
Um dia, Roberto (nome fictício apesar de a história ser verdadeira), aproveitando sua viagem ao Estados Unidos e sabendo que no Brasil não se encontravam bolas de tênnis naqueles anos 50, comprou um conjunto de três bolas da marca Wilson. Voltando ao Brasil, acabou nunca mais jogando tênnis e as tais bolas acabaram sendo guardadas no quartinho da bagunça.
Quarenta anos se passaram. Certo dia, alguns familiares queriam jogar tênnis, porém não tinham bolinha. Foi então, que Roberto lembrou-se de que tinha algumas guardadas. Quando abriu o cilindro transparente com as três bolinhas, encontrou um bilhete premiado no valor de U$ 100.000,00 que era uma promoção da Wilson válido por quarenta anos. O detalhe é que o prêmio tinha expirado há dois meses. Sacanagem, se ele tivesse visto esse bilhete dois meses antes teria ganho uma boa grana! Muita pena!