FUI DESMASCARADO !
Ontem, vi a minha mascara cair! Há muito que estava desconfiado de que a tênue linha que a prendia em meu rosto, estava fraca demais, para que pudesse continuar a sustentá-la firmemente, e de uma maneira que pudesse continuar despercebida pelos que me cercam aqui neste convívio material. Embora eu já imaginasse, jamais poderia afirmar de uma forma tão convicta que: Em grande parte das minhas poesias e mensagens, sou apenas o escritor; aquele que por ter os meios materiais pode repassar os textos ditados do verdadeiro poeta para o papel, e que por não saber seu nome ainda, passarei a chamá-lo de: Espírito Alfa.
Alfa, é um espírito evoluído, um poeta sensível, e de uma simplicidade muito maior do que a que eu suponho ser. Mas cometeu um erro banal, e por causa desse erro proporcionou-me a sua descoberta. Não sei se foi proposital, mas esquecer-se da minha grande capacidade de memória lhe foi fatal ; a não ser que tenha me subestimado ou achado que devido o avançado da idade, estou com mal de Alzheimer.
Não me importo com isso, pois para os amigos, e todos os efeitos, sou eu o autor. Ao declarar esse fato à público, será para muitos a minha confissão de insanidade mental; loucura mesmo! Mas isso não irá modificar em nada a minha convicção: sou o divulgador,escritor e não o criador(de alguns poemas, não de todos) . Incrível não é !... E como sei que vocês estão curiosos para saber como descobri, tentarei ser o mais sucinto possível em minha narrativa, abaixo:
Em alguns poemas-mensagens, o inicio e o término são feitos quase de maneira mecânica, e quando vou ler, deparo-me com um texto tão envolvente e emotivo que as lágrimas surgem naturalmente, a voz fica embargada, e o conteúdo não necessita correção. Quem lê minhas poesias, sabe disso. Mas no poema “Não chore...Aplaude!” , apertei sem querer o botão do backspace e tudo que tinha escrito foi apagado por estar destacado para mudança de formato. Sobraram apenas os quatro versos iniciais, o restante, por não ter salvo... dançou! Eu havia lido e relido com as lágrimas escorrendo nos olhos para minha esposa, e acreditem se quiserem, não lembrava de uma única estrofe...pode? Pois é! ...Se não pudesse ,não estaria fazendo aqui esta declaração que alguns irão chamar de: néscia e mentecapta, pois deixei passar algum tempo e voltei a escrever o restante do poema. Tudo se repetiu, menos o apagar dos versos. Salvei no Word, coloquei no recanto e fiz minha confissão de desmascaramento. Lógicamente continuarei escrevendo o que o Espírito Alfa ditar, ou o que o meu espírito fizer, quando houver inspiração. Uma coisa é certa, Chico Xavier tinha e tem razão: Quem ditou não importa, o que vale é a intenção. Eu digo: Podem me chamar de louco; sou um louco consciente, e um espírita coerente. Por esse motivo é que me sinto: “desmascarado” . Dá-lhe Alfa!...