Na hora certa
Fazer política é fazer aquilo que eu gostaria que fizesse comigo, ou seja: criar meio à sobrevivência digna, igualdade de justiça, saúde pública que atenda as necessidades do cidadão plenamente, meio de transporte descente, moradia e segurança, entre outros.
Aproximam-se as eleições e pelo que se vê é o mesmo que se viu apregoarem os candidatos de oposição dizendo que quem está no poder não sabe governar e programa políticas erradas para o país e que somente eles sabem governar de forma pragmática.
Então, quando se fala em economia eles são os sabichões e que se tivessem com a máquina governamental nas mãos fariam muito melhor do que o atual governo.
Isto pode ser constatado na entrevista do ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves no programa “De frente com Gabi” exibido pelo SBT no dia 27 de junho de 2010, quando ele disse: “Podemos fazer muito mais”, mas quando perguntado onde o governo atual errou,ele enrola e não responde, volta à desastrosa política das privatizações, do desemprego em massa, das elevadas taxas de juros, das dividas externa e interna e o endividamento cada vez maior com o FMI e consequentemente a entrega do nosso patrimônio ao capital estrangeiro quando seu partido esteve à frente do governo na década de 1990.
Do atual governo nada se precisa dizer senão elogiá-lo. Fez tudo certo e hoje somos uma nação digna respeitada no mundo inteiro, com a atual política resistimos a várias crises mundiais e nos tornamos modelo econômico mais eficaz para os demais países.
Aécio Neves hoje é aquele jogador que está na hora errada no lugar errado. A política que desenvolveu seu partido na década de 1990 tirou toda possibilidade de qualquer liderança por aquela sigla ser eleita, para não dizer que foi um desastre total, dela só se salvou o Plano Real até hoje em vigor. Aécio é indiscutivelmente uma grande liderança política e respeitada por todos nós brasileiro, assim também como José Serra, mas precisam estar na hora certa, no lugar certo.
Infelizmente vão ter de esperar um pouco mais para alcançar a Presidência da República, pois enquanto persistirem sustentando o discurso de seu partido vão continuar sendo eternamente elementos de oposição ao governo federal, discutindo nada mais, nada menos que o sexo dos anjos.