Um pouco da história das Copas passadas
Um pouco da história das Copas passadas.
(*) Texto de Aparecido Raimundo de Souza.
Eis aqui algumas curiosidades acontecidas nas Copas do mundo. Será que vocês lembram? Vamos conferir. Comecemos pela Copa do Uruguai, realizada em 1930. Um jogador chamou a atenção de todos. O uruguaio Héctor Castro. Ele não possuía uma das mãos. Em função deste problema físico, compensada com a incrível habilidade com a bola no pé, ganhou o apelido de "o divino manco".
Já na Copa do Mundo de 1934, realizada na Itália, o jogador da seleção italiana Luigi Bertolini entrou em campo pelado, apenas com faixas de pano enroladas nas genitálias. O jogador resolveu tirar as roupas para se livrar do intenso calor que sentia em decorrência do nervosismo que tomava conta do seu corpo. Com a intenção de proteger as partes baixas, e levando em consideração que naquele tempo as costuras das bolas eram grosseiras e feriam a pele, Luigi passou os 90 minutos sob forte chuva de vaia com a galera em peso gritando da arquibancada que ele tinha o pinto pequeno demais.
Ainda na Copa de 1934, outro fato curioso. O jogador da seleção suiça Leopold Kielholz jogou usando óculos escuros. Mesmo assim, foi capaz de marcar três gols chutando as bolas nos cornos do juiz.
Na Copa do Mundo de 1938, realizada na França, o jogador brasileiro Leônidas marcou um gol descalço. O fato curioso ocorreu no jogo entre Brasil e Polônia, vencida por nossa seleção por 6 a 5.
Na Copa do Mundo da Suíça (1954) um fato inusitado causou preocupação em todos que assistiam ao jogo entre Uruguai e Hungria. Após fazer o gol de empate para sua seleção, o uruguaio Juan Eduardo Hohberg desmaiou em campo. Uma hora antes do jogo o rapaz resolveu transar com sua esposa. O desmaio se deu, não em decorrência do sexo praticado, mas unicamente pelo fato de não ter colocado nada no estômago. O jogador recebeu atendimento de primeira. A direção do hospital mandou vir uma reforçada refeição, o que fez com que o craque se recuperasse rapidamente.
Na Copa do Mundo do Chile, realizada em 1962, na disputada partida entre Brasil e Inglaterra, um cachorro sem rabo que vivia nas imediações do estádio, invadiu o campo e proporcionou uma das cenas mais hilárias de todos os tempos. O habilidoso Garrincha foi para cima do animal, porém tomou um drible. Já o jogador inglês Greaves, que não era tão esperto e sagaz quanto o ponta brasileiro, teve sucesso e pimba, pegou o cão. Tomou uma mordida e precisou ser socorrido às pressas. O cachorro, todavia, não teve igual sorte. Morreu envenenado.
A Tunísia foi o primeiro país da África a vencer uma partida pela Copa do Mundo. Os tunisianos venceram os mexicanos por 3 a 1 na Copa do Mundo da Argentina em (1978). Os mexicanos ficaram tão, mas tão furiosos que atacaram o ônibus que transportava a seleção disfarçados de rinocerontes.
A maior goleada da história da Copa do Mundo ocorreu na Espanha em 1982. A Hungria venceu El Salvador pelo placar de 10 a 1.
Em 1982, na Copa da Espanha, o sheik do Kuait invadiu o campo e pediu a anulação do jogo em que a equipe de seu país perdeu para a França pelo placar de 4 a 1.
Na Copa do Mundo do México (1986), os brasileiros ficaram surpresos antes do jogo entre Brasil e Espanha. Em vez de tocar o Hino Nacional Brasileiro, o que se ouviu foi o Hino à Bandeira. E a galera tentava, em vão, encaixar a letra. Depois dessa gafe, os dirigentes da Copa fizeram o maestro responsável enfiar a batuta naquele lugar.
Na realizada nos Estados Unidos, em 1994, um fato muito igualmente curioso ocorreu no jogo entre Bulgária e México. O defensor mexicano Marcelino Bernal, ao tentar salvar uma bola, exagerou na força e acabou quebrando a trave. Atropelou o goleiro e, ainda de sobra, fez o juiz engolir o apito.
Na Copa do Mundo do Japão / Coréia do Sul, realizada em 2002, ocorreu o gol mais rápido da história da competição. O jogador turco Hakan Sukur marcou, aos 11 segundos, um gol contra a seleção da Coréia do Sul. Foi expulso de casa, pois ao fazer sexo com a esposa, passou a gozar sempre em 11 segundos.
Na base da Taça da Copa do Mundo de Futebol existe espaço para gravar o nome das seleções campeãs somente até o ano de 2038.
A primeira Copa do Mundo de Futebol a ter um mascote foi a de 1966, na Inglaterra. Era um leãozinho chamadoWillie. No final da Copa, mandaram o animalzinho para o Caetano Veloso, na Bahia. O cantor ficou tão alegre e feliz que em agradecimento ao presente escreveu e gravou uma canção com o nome de Leãozinho.
Na Copa da Alemanha de 1974, a seleção da Holanda ganhou o apelido de "Laranja Mecânica", graças ao encantador futebol apresentado.
Na final da Copa do Mundo de 1990, na Itália, o árbitro esqueceu de olhar o tempo no relógio, e o primeiro tempo chegou aos 53 minutos. Descobriram depois que ele não sabia ver as horas.
Até a Copa do Mundo de 2006, já foram disputadas 708 partidas. E o detalhe: todas de futebol.
O jogador mais jovem a jogar uma partida de Copa do Mundo foi o irlandês Norman Whiteside. Ele disputou a Copa realizada na Espanha em 1982, com apenas 17 anos.
A maior média de gols em uma Copa foi a de 1954 (Suíça). Foram marcados, em média, 5,4 gols por partida.
A menor média de gols em uma Copa foi a de 1990, na Itália. Na ocasião, foram marcados, em média, 2,21 gols por partida.
A Copa do Mundo do México (1970) foi a primeira a ter as partidas transmitidas pela televisão.
Em todas as Copas do Mundo, até 2006, foram marcados 2063 gols.
A Copa do Mundo de 1930, no Uruguai, foi a única edição que não teve eliminatórias. Motivo? Ninguem até hoje soube explicar.
A edição da Copa que teve o maior número de gols foi a de 1998, na França. Nesta copa foram marcados 171 gols.
Os cartões vermelho e amarelo foram utilizados pela primeira vez em Copas do Mundo em 1970, no México.
A seleção da Suíça não tomou nenhum gol na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. Só bebeu.
O goleiro que ficou o maior tempo sem tomar gols em uma Copa do Mundo foi o italiano Walter Zenga. Ele conseguiu ficar, na Copa de 1990, 517 minutos sem sofrer gols. Quando sofreu o primeiro, pegou um canivete de escoteiro e furou a bola.
O camaronês Roger Milla foi o jogador mais velho a marcar um gol em Copas do Mundo. Aos 42 anos e 39 dias, Milla marcou o único gol da seleção de Camarões na derrota para a Rússia na Copa de 1994.
O jogador mais novo a marcar um gol em Copa do Mundo foi o brasileiro Pelé. Com apenas 17 anos e 239 dias, ele marcou um gol contra a seleção do País de Gales, em 1958.
O maior artilheiro de todos os tempos da história da Copa do Mundo é o brasileiro Ronaldo. Ele participou de 4 Copas do Mundo (de 1994 a 2006) e marcou 15 gols. Já o francês Just Fontaine é o maior artilheiro em uma única Copa. Na do Mundo de 1954, realizada na França, Fontaine marcou 13 gols.
O técnico com maior número de jogos acumulados em copas foi o alemão Helmut Schön. Ele comandou a seleção da Alemanha em 25 jogos entre as copas de 1966 a 1978. Schön também é o recordista em número de vitórias em Copas do Mundo, com o total de 16.
A maior média de gols em uma copa do mundo ocorreu no ano de 1954 (Suíça) com a elevada média de 5,38 gols por partida (total de 140 gols). Já a Copa com menor número de gols foi a de 1990, na Itália, com apenas 115 gols e uma média de 2,21 por partida.
A seleção com maior número de cartões vermelhos acumulados em copas do mundo é da Argentina. No total, são 10 cartões vermelhos. O Brasil vem em segundo lugar com 9 cartões vermelhos.
Brasil e Alemanha são os maiores finalistas de todos os tempos. As duas seleções chegaram 7 vezes em finais de Copas do Mundo.
(*) Aparecido Raimundo de Souza, 57 anos é jornalista. De Johannesburgo África do Sul.
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