Meu filho que não é João
Meu filho quase nasceu no dia de São João. Não dei-lhe o nome de João, achei muito “junino” e muito óbvio, como o são as “Natalinas” e “Natálios” que nascem no dia de Natal. Ainda assim ele não gostou muito do nome que lhe dei. Não faz mal. Se eu o tivesse chamado João talvez nem gostasse também. A verdade é que a gente nunca agrada totalmente aos filhos: principalmente com essa coisa dos nomes que lhes demos.
O interessante é que lá fora crepitava o fogo nas fogueiras, e o cheiro de quentão e de pipoca invadia os corredores da maternidade naquela madrugada fria de junho de 1983. Uma festa junina no Hospital!! Quem diria, freiras também tomam quentão!!!
O importante é que meu filho (que não chama João) estava ali no berçário, recém-nascido, embrulhado como um “pacotinho” nos cobertores da maternidade. E me propiciou a melhor
festa de São João da minha vida: sem pipoca, sem fogueira e sem quentão. Mas com um amor imenso nascendo, amor de mãe, que eu já sabia, nunca mais ia findar em meu coração.
Meu filho quase nasceu no dia de São João. Não dei-lhe o nome de João, achei muito “junino” e muito óbvio, como o são as “Natalinas” e “Natálios” que nascem no dia de Natal. Ainda assim ele não gostou muito do nome que lhe dei. Não faz mal. Se eu o tivesse chamado João talvez nem gostasse também. A verdade é que a gente nunca agrada totalmente aos filhos: principalmente com essa coisa dos nomes que lhes demos.
O interessante é que lá fora crepitava o fogo nas fogueiras, e o cheiro de quentão e de pipoca invadia os corredores da maternidade naquela madrugada fria de junho de 1983. Uma festa junina no Hospital!! Quem diria, freiras também tomam quentão!!!
O importante é que meu filho (que não chama João) estava ali no berçário, recém-nascido, embrulhado como um “pacotinho” nos cobertores da maternidade. E me propiciou a melhor
festa de São João da minha vida: sem pipoca, sem fogueira e sem quentão. Mas com um amor imenso nascendo, amor de mãe, que eu já sabia, nunca mais ia findar em meu coração.