Ilusão é confundir desejo com verdade e crença com saber.
Mesmo sendo humanista secular e materialista ateu, me parece razoavelmente óbvio que a maioria absoluta dos homens de bem, desejariam que um deus abraâmico (suma bondade, que possa nos ajudar e que nos proteja, entre outras coisas) existisse de verdade;
Mas para mim, é manifesto que não existem evidencias reais e verdadeiras para que este desejo fosse verdade.
Para mim é razoavelmente claro que creio que falte algo na física quântica, crendo que a indeterminação de Heisenberg pudesse não ser a pura verdade, mas o que se nos mostra a teoria mais bem testada de todos os tempos, e a que em todos os testes possíveis pela tecnologia atual teve seus resultados previstos alcançados, é que a incerteza é uma certeza.
Assim para mim é evidente perceber que o status atual de saber é que a indeterminação de Heisenberg é um saber verdadeiro.
Para mim também é óbvio, pela segunda parte acima, que todo saber depende de alguma crença, nem que seja a de crer nos sensores (sejam naturais, olhos, tato, audição, etc., sejam instrumentos construídos), alem de acreditar também que a precisão seja suficiente para garantir a verdade....
Isso fica mais evidente quando percebemos que no universo da macro precisão, a relatividade era uma verdade absoluta. Quando passamos ao micro cosmo, com a necessidade de precisões cada vez maiores, envolvendo valores cada vez mais infinitesimais, a física clássica/relatividade apresentou uma série de impossibilidades físicas, e surgiu a necessidade da física quântica, que nasce do próprio Einstein/Planck, via física experimental (ela nasce dos testes de laboratório, por isso é que ela nasce tão precisa). A física da relatividade nasceu da física teórica (exercícios mentais), por isso acho o Einstein um gênio maior que Heisenberg ou Born, apesar de saber que esta escolha é unicamente pessoal, e passível de severas críticas, sendo assim discutível.
Entramos assim em um círculo vicioso fechado. Em teoria inicial, a crença é falha, devo buscar o saber verdadeiro, mas quanto mais aprofundo na busca do conhecimento verdadeiro, acabo me apoiando em certas crenças e este ciclo pode se tornar eterno, como saímos dele?....
Isso parece uma história falaciosa da corrida de uma tartaruga contra uma lebre. Versa a estória, que se a tartaruga largar para esta corrida, a uma certa distância à frente da lebre, a lebre jamais a passaria, uma vez que sempre que a lebre correr até a posição atual da tartaruga, a tartaruga já estará um pouco mais à frente. Se focarmos este ciclo vicioso, a lebre jamais passará “realmente” a tartaruga, pois sempre a tartaruga estará um pouco mais à diante (mesmo que um espaço ínfimo) quando a lebre chegar a posição que estava a tartaruga....
A falácia desta situação é que estamos também fazendo tender para zero o tempo entre cada laço deste ciclo...
A posição acima (a da fictícia corrida entre uma lebre e uma tartaruga), pode não ser exatamente igual a confusão entre verdade e desejo, mas implica pelo menos em uma falha básica, cada vez mais a crença diminui e o verdadeiro conhecimento aumenta, inversamente.
O conhecimento é como que uma clareira no meio de uma densa e quase infinita floresta do desconhecido. Sempre que incluo um novo saber, é como se crescêssemos a clareira do saber, e aparentemente para cada coisa nova que sei, existem mais coisas que tenho consciência de não saber... a leitura deveria ser:
• Menores clareiras (Menor conhecimento), implicam em menor perímetro de transição com a floresta de desconhecido, implicando em menor consciência de desconhecimento...
• Maiores clareiras (Maior conhecimento), implicam em maior perímetro de transição com a floresta do desconhecimento, o que implica em maior consciência do desconhecido...
Assim, a busca do saber sempre aumenta a LUZ, mesmo que aparente, aumentar várias vezes o desconhecimento...
Mesmo sendo humanista secular e materialista ateu, me parece razoavelmente óbvio que a maioria absoluta dos homens de bem, desejariam que um deus abraâmico (suma bondade, que possa nos ajudar e que nos proteja, entre outras coisas) existisse de verdade;
Mas para mim, é manifesto que não existem evidencias reais e verdadeiras para que este desejo fosse verdade.
Para mim é razoavelmente claro que creio que falte algo na física quântica, crendo que a indeterminação de Heisenberg pudesse não ser a pura verdade, mas o que se nos mostra a teoria mais bem testada de todos os tempos, e a que em todos os testes possíveis pela tecnologia atual teve seus resultados previstos alcançados, é que a incerteza é uma certeza.
Assim para mim é evidente perceber que o status atual de saber é que a indeterminação de Heisenberg é um saber verdadeiro.
Para mim também é óbvio, pela segunda parte acima, que todo saber depende de alguma crença, nem que seja a de crer nos sensores (sejam naturais, olhos, tato, audição, etc., sejam instrumentos construídos), alem de acreditar também que a precisão seja suficiente para garantir a verdade....
Isso fica mais evidente quando percebemos que no universo da macro precisão, a relatividade era uma verdade absoluta. Quando passamos ao micro cosmo, com a necessidade de precisões cada vez maiores, envolvendo valores cada vez mais infinitesimais, a física clássica/relatividade apresentou uma série de impossibilidades físicas, e surgiu a necessidade da física quântica, que nasce do próprio Einstein/Planck, via física experimental (ela nasce dos testes de laboratório, por isso é que ela nasce tão precisa). A física da relatividade nasceu da física teórica (exercícios mentais), por isso acho o Einstein um gênio maior que Heisenberg ou Born, apesar de saber que esta escolha é unicamente pessoal, e passível de severas críticas, sendo assim discutível.
Entramos assim em um círculo vicioso fechado. Em teoria inicial, a crença é falha, devo buscar o saber verdadeiro, mas quanto mais aprofundo na busca do conhecimento verdadeiro, acabo me apoiando em certas crenças e este ciclo pode se tornar eterno, como saímos dele?....
Isso parece uma história falaciosa da corrida de uma tartaruga contra uma lebre. Versa a estória, que se a tartaruga largar para esta corrida, a uma certa distância à frente da lebre, a lebre jamais a passaria, uma vez que sempre que a lebre correr até a posição atual da tartaruga, a tartaruga já estará um pouco mais à frente. Se focarmos este ciclo vicioso, a lebre jamais passará “realmente” a tartaruga, pois sempre a tartaruga estará um pouco mais à diante (mesmo que um espaço ínfimo) quando a lebre chegar a posição que estava a tartaruga....
A falácia desta situação é que estamos também fazendo tender para zero o tempo entre cada laço deste ciclo...
A posição acima (a da fictícia corrida entre uma lebre e uma tartaruga), pode não ser exatamente igual a confusão entre verdade e desejo, mas implica pelo menos em uma falha básica, cada vez mais a crença diminui e o verdadeiro conhecimento aumenta, inversamente.
O conhecimento é como que uma clareira no meio de uma densa e quase infinita floresta do desconhecido. Sempre que incluo um novo saber, é como se crescêssemos a clareira do saber, e aparentemente para cada coisa nova que sei, existem mais coisas que tenho consciência de não saber... a leitura deveria ser:
• Menores clareiras (Menor conhecimento), implicam em menor perímetro de transição com a floresta de desconhecido, implicando em menor consciência de desconhecimento...
• Maiores clareiras (Maior conhecimento), implicam em maior perímetro de transição com a floresta do desconhecimento, o que implica em maior consciência do desconhecido...
Assim, a busca do saber sempre aumenta a LUZ, mesmo que aparente, aumentar várias vezes o desconhecimento...