Corrupção versus eleição

Em nosso cotidiano podemos observar nos meios de comunicação em massa (principalmente na televisão) o envolvimento de alguns políticos em ações ilícitas (corrupção). Em geral, as críticas feitas por uma parcela da sociedade, certamente, como todo senso comum, são baseadas em uma visão superficial da realidade, que, entre outras coisas, trabalham com generalizações. Contudo, nesse caso é um fato consumado e muitos deles perderam seus mandatos, estão sendo processados ou renunciam para fugir da cassação.

Pouco tempo depois alguns deles são reeleitos, sejam por saberem os caminhos das pedras e terem o apoio de seus colegas de longas datas; por terem o apoio de empresários; por serem conhecidos da população e que já se esqueceram dos fatos ocorridos ou por receberem benefícios; por terem recursos financeiros, dentre tantos outros.

Sabemos que muitos entram na política pelo poder, status, dinheiro fácil, outros por questões ideológicas, entretanto parece-nos que os políticos não devem servir a interesses particulares em detrimento do bem comum, muito menos em se tratando de situações ilícitas.

Portanto, sabemos que existem políticos corruptos e que temos o voto ao nosso favor para banirmos eles de uma vez por todas do cenário da política nacional. Com isso, em vez de reclamarmos, devemos acompanhar os mandatos dos nossos candidatos e caso eles não sejam merecedores de nossos votos busquemos um candidato à altura. Contudo, a maioria não pensa dessa forma ou segue o desempenho dos mandatos de seus candidatos. Consequentemente, ficamos a mercê desses péssimos eleitores os quais elegem ou reelegem políticos que não buscam o bem e acabam propiciando o aumento da corrupção.