INTERNET. PODER. SER.

Entranhas à mostra, distantes pessoas, aproximação pretendida, hipocrisia do saber, trocas de aplausos sem ser, mentiras colhidas, evidenciadas, perdidas, recepção repelida, formação agastada, genuflexo da irreverência, engolida.

Apreensão das certezas, vagas, nublam-se espaços marcados, múltiplos, avaros em conhecer, inscientes para crescer,vísceras expostas, meta de nada saber, cinzentas veredas, pequenas, buscadas na festa sem cor, ignorar, único ardor, ausência de luz perseguida, esmaecida, foge, maravilhas sonhadas, dispersas nas mãos, propiciadas, humanidade, raiz do mal, desvios da vontade, de ser pleno, curvas nas retas pretendidas, construtivas, obstáculos humanos, barreiras intransponíveis, vaidade em zênite, humildade em nadir.

O humano divino que se perde, vontade de ser sem permanecer, somente aparecer, insondáveis alcances, almejados, febris, arremetidas frustrantes, vazios caminhos caminhados, sombras acercam, invadem mediana estrada, poder, humano ser, querer, frágil, poder alcançado, não solidificado, fraqueza da fragilidade, humanidade perdida, carne, matéria, fio tênue da navalha que corta, cisão da alma, muito do tudo que nada somos, lançado, abraço das cinzas de fogo, arder sem saber, sem nada saber, vazio andejar, rumo sem norte, nau indômita, vagas do amanhã, tormenta, ser, sem nada saber.

A formação da informação se perde, morte de melhorar trevas em que se anda, nada importa, brilho com jaça basta, conforta no reconhecimento diminuído no fosso da superficialidade, demérito, fica o retorno do reconhecimento injusto, frio, maniqueísta, hipócrita na espera desse retorno, trêfego e trôpego, ignaro, mitômano; satisfaz na festa das trocas.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 22/06/2010
Reeditado em 22/06/2010
Código do texto: T2334501
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