NA RODOVIÁRIA

Hoje desci do metrô e me embrenhei pela Rodoviária de São Paulo, a qualquer hora sempre cheia de gente. Um fluxo ia e outro vinha, todo mundo andando de forma mais ou menos organizada, uns carregando mochila nos ombros, outros nas costas ou puxando malas. De repente aquela ‘mão de direção’ se desfez e aí, salve-se quem puder... Eu olhava para o lado em que ficam os guichês onde devia comprar a passagem e só via uma cortina verde-amarela. Milhares de bandeirinhas pendiam do teto. Será que mudaram de lugar, eu pensava, quando tive a impressão de que alguém me chamava. No meio do povo um rapaz vinha sorrindo pra mim. Aluno da Aliança Francesa de Taubaté! Os cumprimentos e o início da conversa foram em francês, para botar em prática o que se ensina e aprende em aula. Logo depois não deu mais... rs. Falamos da coincidência de encontrar casualmente gente conhecida em lugares inesperados. Ele chegava, eu partia.

Não é a primeira vez que isto me acontece. Aliás, sempre acontece. Já encontrei alunos dentro de avião, em praia de Ubatuba, no Nordeste...