NO HOSPITAL
Saio do hospital,
É meio da tarde
Levei um pouco de conforto
Uma palavra, a amizade...
Agora serão dias difíceis
Absolutamente incertos.
Cirurgia, rabilitação
Repouso, chateação!
O transito mata,
E quando não mata
Aleija, interdita...
Êta violência gratuita!
Pra que essa pressa?
Porquê?
Um motoqueiro apressado
Faz um estrago danado
E quem ficou no chão
Paga o preço redobrado!
Pra que tanta violência
No trânsito, na vida...
Porquê?
Se no final todos chegam
Ele, eu e você?