DIA A DIA

Ontem mais um jogo do Brasil na copa, não entendo muito de futebol, adoro os jogadores, aquele Julio César...Roupa, comida e café na cama, coitada d’eu. Mas lendo as resenhas anteriores as crônicas e artigos da mídia brasileira, quase não fui para frente da televisão acompanhar a partida, tudo no Brasil é ruim, a começar, e principalmente, o técnico. O cara é grosso, mal educado, pouco instruído..., SORTUDO!!! Êpa, de que adianta ser o melhor dos melhores e não ganhar nada? Mas como disse essa não é minha praia, gosto mesmo é de ler, calculo mais uns 20 anos e estarei pronta para me tornar uma escritora. Uma escritora liberal e liberada, um pouco machista que é pra dar graça (já existem feministas demais), um tanto quanto (dês) equilibrada e muito sincera. Eu tenho lido aqui verdadeiras preciosidades relativas ao amor. É, parece coisa démodé, como dizem as meninas(os): “tipo assim, caraça, careta mesmo”. Mas são palavras doces, poesias que encantam quando lidas como o coração apertado, o pensamento bem longe, num rosto, num olhar, sei lá, numa lembrança qualquer, mas uma lembrança importante, uma saudade com gosto de paixão misturada com medo e frustração. Pois é, o amor tem dessas coisas, Não é porque eu me separei do “Arnaldo” há tempos, que um dia eu não tenha gostado dele, mesmo o “Paranhos” aquele chato, mas era tão atencioso... Se eu fosse poeta, faria como a maioria faz aqui, escreveria uma poesia para cada paixão vivida, seria assim como uma lápide, ou várias lápides, e voltaria sempre, no dia de finados, digo, namorados, para lê-las, quem sabe me apaixonar novamente. Ah como gostaria de ser poeta.

PERUA
Enviado por PERUA em 21/06/2010
Reeditado em 21/06/2010
Código do texto: T2332214