O INSUPORTÁVEL LIMITE DA INTELIGÊNCIA.

Não é preciso muita inteligência para enxergar os avantajados e intransponíveis limites da inteligência.

A falta de capacitação explicativa está em coisas aparentemente simples.

Por que suas mãos obedecem o que você quer delas fazer em movimento e seus filtros orgânicos não?

Como se forma o pensamento, a vida, por qual razão não podes explicar?

Como surge no útero a vida?

Tens toda tua vida para me aclarar através de sua inteligência. Se fores capaz... Qualquer insuficiente ou um infante conhece tanto sobre isso como o mais sábio homem que viveu de ciências.

E o espírito, a alma, o que são?

Como pode um grão lançar-se para o alto e produzir vários resultados no reino vegetal?

Incomoda vagarmos sem respostas e verificarmos nossas insignificâncias. Ainda assim alguns se sentem mestres e muitos aceitam, sem rirem do tratamento, o título de Excelência.

No percurso do infindável mergulho, ávido de saber alguma coisa sobre o que há de mais simples, sem retorno, exauridos livros e livros, ressai e se mostra encarcerado o segredo de um outro plano que não entendemos e muito menos compreendemos.

Nossa compreensão não tem acesso aos muitos fenômenos aparentemente singelos, pois se materializam diante de nossos olhos para explicá-los. Em vão...

Nos falta a todos inteligência mínima embora muitos se pensem com inteligência máxima. Só resta deles ter comiseração.

Lhes falta o grau menor, entendimento, são os mais feridos e mais fracos do maior estágio humano; a compreensão.

Montaigne afirmava: Que sei eu? Os tolos pensam: Que não sei eu?

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 20/06/2010
Reeditado em 22/09/2010
Código do texto: T2331296
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.