VÁ TE CATAR

Marcou-me aquele dia em que um email entrou em minha caixa de correspondências eletrônicas para logo a seguir eu constatar um ataque público ao remetende da mensagem. E era este mesmo título que tinha aquele ataque.

Hoje uso a mesma expressão não para atacar, e sim para alertar sobre algo importante nos dias de hoje: a vida continua, a fila anda, quem vive de passado é museu e professor de história... E por assim em diante!

Ora, ou então eu poderia entitular: Deixe-me em paz! da mesma forma que eu até então tenho feito e pretendo seguir assim. Testemunhei, sem querer, os barracos, confusões, dissimulações virtuais... E silenciei-me pelo simples fato de não acreditar que adiantaria alguma coisa. E comprovada está minha teoria.

Em se falando ou não, a loucura, o desequilíbrio persistente superabunda! Meu Deus! Até quando? Chego a pensar que melhor seria aquele salto da varanda do 16o. andar, ou a mochilinha nas costas e a caminhada pelas estradas até uma pretensa colônia missionária no Pará! Acho que seria mesmo mais produtivo.

Mas, não! Não se aceita a realidade; realidade que veio à existência pela infinidade de mentiras e delírios, que mataram a confiança e a admiração. Deixando um coração tão partido e doído que nem mesmo esperança cabe em seus pedaços.

Apenas a resignação de continuar a vida porque este é o chamado. Viver, olhar para o alto, seguir para adiante e fazer o bem, sem prejudicar a ninguém.

E se alguém me prejudica, eu me deito nos braços dAquele que desde sempre me consolou e guardou.