Venda de infinito por minutos
O computador é a casa da subjetividade da humanidade.
Certa anterioridade da vantagem, pesporrente, que desampara o desavisado, escapa das mãos habilidosas dos cientistas. Escapa pelas tubulações dos laborátórios. Espécie de furacão na sala dos arquivos, depois arrumados para novos tipos de consulentes. (Não temos um nome específico para aquele que consulta em computação). Milhares de pessoas guardam uma vontade incrível de zomnbar da genialidade do micro. Desde o primeiro momento em que o indivíduo pressente o gigantismo desse meio, onde abundam os interesses da primeira rainha da humanidade: a curiosidade, quer ele o mesmo direito do cientista, cientista olha tudo.
Em muitos casos a primeira instância da aceitação não deveria constar como lance, e isto é difícil de abordar, quando se define em segundos a facilidade afetiva das teclas. Diante do computador desconhecemos se estamos ligados a rede ou dentro de uma sociedade por ações ou clube. Somos cilopes fora da máquina. Concebendo textos somos grãos de areia no deserto. O que é isto? Um clube que explora individualidade na muiltiplicidade? O que é tudo isto? Estamos na verdade sózinhos e segmentados dentro
de uma representação simulada de sociedade viva, munidos de critérios e vazios. Diante dele há voz sempre, vida sempre cintilante.
Conquista o computador a condição de casa como um lugar sem tijolos, nem defesas, exceto o convite da pesquisa sobre a garantia momentânea da liberdade. Liga e desliga.
A imagem é um evento da memória. Ela é na web o que foi a escrita para a humanidade. Bem no centro vantajoso da puríssima sutileza, bem dentro dos passos insólitos da geografia virtual que é infinita, onde só o infinito anônimo poderia vagar livre. E esses passos na geografia virtual estouram quando o dono do cyber abre a porta e grita na rua: vendo infinito por minutos.
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