NA CONTRAMÃO DOS FATOS
Por que teimamos em nos unir a pessoas, com as quais, não temos nenhuma afinidade? – Eu não tenho a resposta a essa pergunta.
Nós, seres humanos, deveríamos ser mais racionais e menos emotivos.
Fazemos sempre as escolhas erradas. Só para podermos nos arrepender mais tarde.
Deixamo-nos levar pelas paixões. Paixão pela mãe, paixão pelo bairro, paixão pelo time de futebol, paixão pela bebida, paixão pelos amigos desleais e acima de tudo, paixão pela mulher errada.
A paixão é uma via de mão dupla, que na maioria das vezes, nos leva para o abismo.
Nós, os humanos, temos uma tendência a fazer o que é errado. Paixão pelo que é errado.
E não adiantam os conselhos... E ainda assim, teimamos sempre em trilhar o caminho da esquerda. O caminho da contramão.
E na contramão dos fatos, os esbarrões são inevitáveis.
Esbarramos naqueles que, por sua vez, também estão na contramão.
Ainda ontem, estava fazendo um balanço da minha vida e percebi que a balança, pendia desproporcionalmente para um dos lados.
Percebi que os meus acertos, eram desproporcionalmente inferiores aos meus erros. – errei muito mais que acertei.
E com as mulheres então? Sou um mestre em fazer escolhas erradas!
Parece que atraio todo o tipo de mulher errada: - escolho sempre aquelas com as quais tenho menos afinidades.
Ou quem sabe, me contento com as que aparecem...
Sei lá!
Para mim, a mulher ideal, deveria ser: bela, sensual, inteligente, altruísta, ousada, despudorada, com opinião própria, despojada e empreendedora. Em suma... – a outra.
Entretanto, na contramão da vida, as que aparecem são: as ciumentas, as egoístas, as pudicas, as desinteressadas, as ineptas, as conformadas, as sem opinião, as engajadas em causas perdidas e as sem iniciativa. Em suma... – a atual.