Emendando pedaços...
Águida Hettwer
Perco-me no raciocínio de propósito, para poder me encontrar mais tarde. Selando a paz entre os dedos, na grandeza dos pequenos gestos. Não há lugar para o ódio, onde o silêncio reina. E nem entorpece a razão, permitindo-a florir.
Aprendendo com as quedas, incorporando á vida novos conceitos. Numa consciência evolutiva, pronta para dar seqüência. Não espero verdades absolutas, regradas, contudo aguardo não me desfalecer em ilusões.
O orgulho ferido dói mais que dor- de- dente latejante. A vaidade caminha junto ao abismo. No amor não há nada de excepcional, tudo advém da simplicidade. Resoluções dos problemas não se encontram em manuais, ou livros ilustrados. Em toda mentira mal contada, há medo de verdade revelada.
Há tanta tristeza camuflada, em risos maquiados de perfeição. Perde-se a autenticidade em nome de uma falsa postura. Fomos criados para parecermos disciplinados, bem sucedidos, autoconfiantes, bem resolvidos, autodidatas, soberanos na mediocridade da vida.
Entretanto, somos crianças amedrontadas, fugindo de nossos fantasmas e “bichos papões”. Nos porões escuros da alma, choramos baixinho para ninguém perceber. Assumimos postura arrogante, por defesa e medo de incompreensão. Suplicamos afeto através dos atos, acenamos na esperança de sermos atendidos em nossas carências.
Somos papeis rasgados pelo tempo. Emendamos pedaços em quebra-cabeça indecifrável. Todavia, temos o direito concedido de virar a página e reescrever a história, com pausas, reticências e vírgulas.
A perseverança fonte impulsionadora nos conduz as margens de um futuro próximo, onde nos banharemos em águas cristalinas de amor.
18.06.2010
Águida Hettwer
Perco-me no raciocínio de propósito, para poder me encontrar mais tarde. Selando a paz entre os dedos, na grandeza dos pequenos gestos. Não há lugar para o ódio, onde o silêncio reina. E nem entorpece a razão, permitindo-a florir.
Aprendendo com as quedas, incorporando á vida novos conceitos. Numa consciência evolutiva, pronta para dar seqüência. Não espero verdades absolutas, regradas, contudo aguardo não me desfalecer em ilusões.
O orgulho ferido dói mais que dor- de- dente latejante. A vaidade caminha junto ao abismo. No amor não há nada de excepcional, tudo advém da simplicidade. Resoluções dos problemas não se encontram em manuais, ou livros ilustrados. Em toda mentira mal contada, há medo de verdade revelada.
Há tanta tristeza camuflada, em risos maquiados de perfeição. Perde-se a autenticidade em nome de uma falsa postura. Fomos criados para parecermos disciplinados, bem sucedidos, autoconfiantes, bem resolvidos, autodidatas, soberanos na mediocridade da vida.
Entretanto, somos crianças amedrontadas, fugindo de nossos fantasmas e “bichos papões”. Nos porões escuros da alma, choramos baixinho para ninguém perceber. Assumimos postura arrogante, por defesa e medo de incompreensão. Suplicamos afeto através dos atos, acenamos na esperança de sermos atendidos em nossas carências.
Somos papeis rasgados pelo tempo. Emendamos pedaços em quebra-cabeça indecifrável. Todavia, temos o direito concedido de virar a página e reescrever a história, com pausas, reticências e vírgulas.
A perseverança fonte impulsionadora nos conduz as margens de um futuro próximo, onde nos banharemos em águas cristalinas de amor.
18.06.2010