POR QUE A DESARMONIA ENTRE O MEU SENTIR E O MEU FALAR?
“Quem dera poder livrar-nos de nossos sentimentos...
Lançando-os ao mar, enterrando-os no deserto,
Enviando-os ao espaço. No mais das vezes o máximo
Que conseguimos é guardá-los no recôndito de nossas
Almas e tentar esquecê-los lá, até que eles, rebeldes,
Voltem para nos dominar.”
(Nena Medeiros)
Os sábios têm duas línguas, uma para dizer o que pensam e a outra para falar conforme as circunstâncias: quando querem têm talento para fazer o preto parecer branco e o branco como preto, soprando com a mesma boca o calor e o frio e exprimindo com palavras exatamente o contrário do que sentem no peito. Quem nos diz isso é o grego Eurípedes .
É ..., mesmo sem ser sábia eu costumo usar desse expediente, exprimo com palavras exatamente o contrário do que sinto no peito. E por que a incoerência? Quais as circunstâncias que me levam a agir dessa forma ? Por que a desarmonia entre o meu sentir e o meu falar?
Por quê...? Porque o que me vai por dentro eu já não mais divido, tentei lançar ao mar, enterrar no deserto, e enviar ao espaço e não consegui, vive dentro de mim, feito um vulcão, numa constante ameaça de erupção e, eu, para não ser tragada por suas lavas, tento agarrar-me a palavras vazias numa tentativa de negar o que eu não consigo arrancar de dentro do peito.
“Quem dera poder livrar-nos de nossos sentimentos...
Lançando-os ao mar, enterrando-os no deserto,
Enviando-os ao espaço. No mais das vezes o máximo
Que conseguimos é guardá-los no recôndito de nossas
Almas e tentar esquecê-los lá, até que eles, rebeldes,
Voltem para nos dominar.”
(Nena Medeiros)
Os sábios têm duas línguas, uma para dizer o que pensam e a outra para falar conforme as circunstâncias: quando querem têm talento para fazer o preto parecer branco e o branco como preto, soprando com a mesma boca o calor e o frio e exprimindo com palavras exatamente o contrário do que sentem no peito. Quem nos diz isso é o grego Eurípedes .
É ..., mesmo sem ser sábia eu costumo usar desse expediente, exprimo com palavras exatamente o contrário do que sinto no peito. E por que a incoerência? Quais as circunstâncias que me levam a agir dessa forma ? Por que a desarmonia entre o meu sentir e o meu falar?
Por quê...? Porque o que me vai por dentro eu já não mais divido, tentei lançar ao mar, enterrar no deserto, e enviar ao espaço e não consegui, vive dentro de mim, feito um vulcão, numa constante ameaça de erupção e, eu, para não ser tragada por suas lavas, tento agarrar-me a palavras vazias numa tentativa de negar o que eu não consigo arrancar de dentro do peito.