Cadê eu?

Ultimamente ou sempre, eu tenho me sentido um ser extraterrestre caminhando pelas ruas da cidade, vendo coisas que só eu vejo graça.Eu sinto que sou diferente, mas não aparentemente. Que alegria eu tenho em sair correndo pela chuva e notar que não é apenas água caindo do céu, de poder sentir algo difenrente em cada fração de segundo.

E o que eu devo fazer com tanta inspiração, visões e sentimentos? Costumo fazer da madrugada, minha grande parceira, amiga inspiradora e inseparável.

Quando será que tudo tomará seu devido rumo?Qual será o paço a ser dado, quando tudo ficar escuro?Eu preciso sair e proclamar, dizer pra quem quiser ouvir, que eu posso ser muito melhor, que eu sou melhor, que na verdade possamos nos tornar seres melhores. Que sejamos incrivelmente incríveis, passíveis de vermos que viver em um mundo de fantasias é alimentar a pureza que temos dentro de nós, e que deve perdurar.

Não tentem acordar-me de meu mundo e me transformarem em máquina, deixe-me ser um extraterrestre viajante, não apaguem as luzes do meu palco, meu espetáculo é só pra mim, e assim eu vou lapidando o mundo, viajando e viajando

Digo César
Enviado por Digo César em 17/06/2010
Reeditado em 17/06/2010
Código do texto: T2324332
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