MESMO ESCORREGANDO DAS TRANÇAS, DESPENCANDO DO BALCÃO...
Não conheço a matemática do inglês Whitehead, mas conheço um pouco da sua filosofia , da descrição do “estado de romance”, que o escritor João Wilson Melo aproveitou no seu livro “Principalmente o amor”, na crônica “Tempo de poesia, sempre”. É dito, que no estado de romance que as coisas acontecem, tudo encanta, entusiasma e arrebata.
E arrebata mesmo... o apaixonado não mede esforço para ter a sua amada, é a tal história, se Rapunzel tem tranças não falta quem nelas queira subir para alcançá-la; se Julieta está no balcão, não faltará uma árvore por perto para se chegar a ela. Mas sempre tem uma cotovia para atrapalhar e cantar na hora errada e lá se vai o encanto e a realidade se apresenta.
Contudo, para os sentimentais, os apaixonados, as lembranças, o desejo permanece e mesmo escorregando das tranças, despencando do balcão, o seu modo de enxergar as coisas difere dos demais mortais, dos reconhecidos como “centrados”, e sentem-se livres para dizer numa outra linguagem, com sons e formas diferentes o que lhe vai na alma e o que lhe vai na alma é sempre o amor, o amor, o amor...
Não conheço a matemática do inglês Whitehead, mas conheço um pouco da sua filosofia , da descrição do “estado de romance”, que o escritor João Wilson Melo aproveitou no seu livro “Principalmente o amor”, na crônica “Tempo de poesia, sempre”. É dito, que no estado de romance que as coisas acontecem, tudo encanta, entusiasma e arrebata.
E arrebata mesmo... o apaixonado não mede esforço para ter a sua amada, é a tal história, se Rapunzel tem tranças não falta quem nelas queira subir para alcançá-la; se Julieta está no balcão, não faltará uma árvore por perto para se chegar a ela. Mas sempre tem uma cotovia para atrapalhar e cantar na hora errada e lá se vai o encanto e a realidade se apresenta.
Contudo, para os sentimentais, os apaixonados, as lembranças, o desejo permanece e mesmo escorregando das tranças, despencando do balcão, o seu modo de enxergar as coisas difere dos demais mortais, dos reconhecidos como “centrados”, e sentem-se livres para dizer numa outra linguagem, com sons e formas diferentes o que lhe vai na alma e o que lhe vai na alma é sempre o amor, o amor, o amor...