RSRSRSRSRSR... VIVA O ANO NOVO!!!
RSRSRSRSRSR... VIVA O ANO NOVO!!!
Essa é a última crônica do ano, não estou nervoso e nem poético, estou apenas escrevendo. Em minha retrospectiva lembro que fui mais incisivo que doce, porém a vida parece diabética e não aceita às vezes um verso. Cutuquei muitas vezes as feridas causadas por omissão daqueles que tem as mudanças nas mãos. Acho que fui incompreendido, pois não encontrei eco na minha pequena revolução. Apontei com minha caneta a direção, mas a minha rosa-dos-ventos me mostrou que nem sempre eu sei onde está o norte.
Nesse ano que termina, insisti que educação ainda é a solução para tudo. A borracha da ignorância apagava meu clamor e borrava os meus protestos. Aliás, protestei sozinho, tal qual Don Quixote eu briguei com o sistema e não achei nenhuma dedução de fórmulas que resultasse em seriedade. Assisti revoltado o fracasso da família, a banalização do amor, a corrupção nas entranhas do poder, o fim da honestidade, etc.... Implorei por justiça, mas essa está cega para a retidão e põe somente na balança aquilo que lhe favorece.
Nesse ano que termina, eu apostei em mudanças, o novo sempre vem, mas pode vim com desvios. Estamos produzindo uma massa de profissionais incapazes de construir o nosso país. A fábrica de formaturas está espalhando o analfabetismo funcional, mascarando a incompetência com diplomas. As mesmas caras (caras-de-pau) insistem em se manter no poder e o pior, tem eleitor para esses pulhas. Vi a fé ser transformada em negócio e a honestidade se envergonhar de ser correta.
Nesse ano que termina, vi a pornografia em antigos inimigos políticos, hoje aliados. Ouvi demais: “Com todo respeito Vossa Excelência”, mas o respeito pelo povo acaba na hora em que é eleito. Esse ano está acabando, espero que o próximo não seja igual, pois não quero me repetir e dizer: NADA DE NOVO NO REINO DA DINAMARCA. A propósito, será que queima de fogos e roupas brancas determinam mudanças? Rsrsrsrsrsrsr, viva o ano novo!!!!
MÁRIO SÍLVIO PATERNOSTRO