SOBERBA!

S emente de humildade

O Nosso Supremo plantou

B om fruto, é bem verdade

E ntre Seu povo até que brotou

R uíns de índole,..., com pouco valor

B iltres, vermes, ímpios em profusão

A o largo rodeiam, não tem coração!

Soberba, um dos pecados capitais, sob a minha humilde ótica e alguma comprovação, não escolhe a idade, condição social, credo, cor, ideologia política, sexo... É praticada em todas as esferas e sob as mais diversas condições!

Já tive o desprazer de me deparar e de até conviver com alguns exemplos, nesta nossa terra de Nosso Deus, de irmãos dotados deste inominável pecado!

Não podemos e nem devemos julgar semelhantes e em sendo assim, minimizamos as chances de também sermos julgados. No entanto, somos conscientes de que, até prova em contrário, o único SER que conviveu cá na terra e é até hoje tido pela maioria da população terrestre como um SER PERFEITO que por aqui passou, morreu crucificado (me desculpem meus irmãos ATEUS...), não há perfeição em nenhum dos nossos atos. Porém, lutamos para que nossos procedimentos, nossas atitudes, nosso modo de viver, nosso tratamento para com nossos semelhantes seja o mais amistoso e até ‘mais pueril’ quanto possível!

No dia ontem, ao procurar um serviço de orientação jurídica gratuita que funciona em um órgão municipal na cidade em que resido, fui atendido por uma jovem (que depois vim saber que tem 20 anos e que está cursando o quarto ano de DIREITO) que definitivamente demonstrou estar enquadrada neste nada honroso quadro de portadores de SOBERBA. Demonstrando muito pouca boa vontade, apesar de estar lá para dar atendimento, de forma bastante impessoal solicitou-me alguns dados e indagou-me qual a razão que me havia levado até lá. A cada citação que eu fazia era interrompido, sempre de forma não muito cortez pela ‘gentil’ aspirante a magistrada. No final, saí de lá somente com a recomendação de que deveria buscar um auxilio de um ADVOGADO e que tinha poucas chances de ganhar a causa que me propunha impetrar!

Curioso, por alguns meios que possuo, consegui algumas informações adicionais acerca de minha jovem atendente. Soube que não é muito benquista pelos demais colegas de sala de aula devido à sua ‘pompa’ e excessiva auto-afirmação! Alardeia, a alto e bom som, que é a melhor aluna de sua sala e, quiçá, de toda a Universidade. Afirma, e sob ponto de vista até que é boa esta auto-suficiência, que não se submeterá a ficar dando ‘consultazinhas em escritórinhos’ e que pretende (e que conseguirá, haja vista estar muito bem preparada para tal...) passar em concurso público para exercer uma PROMOTORIA.

De minha parte, nada a opor em relação aos sonhos e a autodeterminação desta jovem, no entanto, tratar de forma superior idosos, menos abastados, companheiros de sala, colegas de Universidade e, até, alguns professores que classifica como incompetentes, extrapola qualquer grau de racionalidade, de ética (princípio básico para aqueles que buscam uma inserção pelo mundo das leis...), de moral e até de EDUCAÇÃO!