Pessoas pessimistas
“As pessoas são o que pensam.”
“Dize-me com quem andas e dir-te-ei quem és.”
Será que é isso mesmo?
Quando criança eu tinha medo de andar com alunos indisciplinados ou barulhentos com medo desses ditados. Meus professores poderiam me classificar como eles. Com o tempo fui dando risada disso, mais e mais, porque minha personalidade era muito mais marcante do que os defeitos dos colegas de escola.
Um grupo de pessoas, desde que não marginais, podem perfeitamente ser diferentes e ser amigos e bons companheiro, com a vantagem de que a atitude de um pode bem equilibrar a atitude do outro, por imitação ou experiência de vida.
Com relação aos que pensam diferente funciona como um regulador do que não queremos ser. Se alguém por perto procura enxergar o lado negro de uma situação, imediatamente me ocorre o extremo positivo. Posso classificar a pessoa como pessimista, mas imediatamente estarei fortalecendo meu lado otimista, em contraponto, e tentando propagar o meu pensamento para que amigos não sejam influenciados pelo que foi dito, e que ninguém se transforme em outro pessimista também. Esse hábito ficou enraizado em mim a ponto de ser, em certa época da vida, considerada defensora das causas perdidas.
Aqui mesmo, minha forma de pensar pode influenciar outros a escrever e expor seu pensamento positivo ou negativo, seja em outra crônica, seja em comentário. O importante é que temos nossa maneira de ser e se temos oportunidade de refletir sobre o pensamento de outro, por si só já valeu. Não estaremos refletindo sobre pensamento, mas sobre a maneira de ser, se é que “as pessoas são o que pensam”.