Sonho do meu sonho, meu pesadelo-parte II(Crônica Lírica)

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Entrei em minha casa, nesse momento senti meu pescoço girando ao redor, como que automaticamente independente de mim. As paredes ainda eram brancas, minha visão em meu lugar gritou intimamente quando vir que a parede flamingo tinha se ido.

Agora era um verde limão, cheia de fotos, de meus filhos, de minha amada, e de outras pessoas, de amigos que outrora dava tudo por mim, mais ao passo que minha visão ainda cega, pelo menos para mim. Ela passava ao redor, em cada canto da casa, como que uma visão infravermelha e como máquina da verdade de autoconhecimento, fazia uma auto-analise das fotos.

Quando cai em si, pelos olhares penosos de minha amada, ainda sem ter ganhado nenhum beijo e nem mesmo sequer um abraço daqueles, de entregar corpo e alma. Só me passava na mente, que as coisas não eram mais as mesmas, algo estava diferente, mais o maldito sonho não deixava minha mente ir mais longe ao ponto de entender o que de fato mesmo estava acontecendo, porque a indiferença?.

Ao passo que esquecia o beijo e o abraço tão esperado em frente à casa, minha mente mudava freneticamente ao rondar a casa. Não pude conter meus rosto em lágrimas em ver na mesinha que tinha deixado na ante-sala, não estava mais sobre ela nenhum dos nossos retratos que ali havia deixado. Como pode ter desistido de mim assim? Pensei intimamente. Mais não! Ela não tinha desistido seus olhos diziam isso, pois me olhava, querendo dizer-me algo, mais o que? Não tinha coragem de perguntar.

Há em fim!

O nosso quarto ainda ali estava, a porta continuava a mesma, e nossa cama? Pensei. Mais não tive coragem de abri a porta. Mais ainda tive coragem de passar levemente o dedo na porta rumo a fechadura, mais não a abrir, pois vir em seus olhos que ela queria me proteger de algo, não queria que abrisse a porta, isso eu entendi perfeitamente, porque? não sei, só sei que eu precisava sair dali, não agüentava mais tanto sofrimento, não meu, mais sim o dela, via isso perfeitamente em seus olhos.

Mais antes de sair, queria algo que nela tanto amava e que me encantava muito, seu sorriso com o toque de seu sinal de beleza levando levemente a cabeça ao seu ombro, como era lindo ver suas bochechas no meio sumir, fazendo aquele lindo sinal, o qual não queria que desse a ninguém, a ninguém mesmo, a não ser quando nossos filhos a faziam sorrir.

Mais quando toquei levemente a lavanca da porta, pela primeira vez ali, sentir seus macios dedos, no entanto, tirando levemente minha mão da porta, balançando negativamente com a cabeça e com olhares penosos. Sorrir sem graça, mais ela pegou minha mão. Novamente minha mente dizia: sai! Não faça mais ela sofrer! Então, na ora que ia saindo levemente rumo à sala, quando passávamos debaixo da coluna, ufa!

Ó Sonho! Porque me persegui tanto assim?

Simplesmente o ufa acima, foi porque não agüentei, senti o cheiro de seu cabelo, seu DOVE. O medo aumentava ao passo que ia rumo á porta, ia mesmo embora? Perguntava-me, não!, não! Não podia ir assim.

Aproximei-me dela, e sem pensar a abracei ardentemente como que com tentáculos tivesse e não deixei espaço para fugir de mim, de cima do batente seus pés ganhavam altura e sua cabeça achava pouso em meus ombros, há como iria suportar o sentir suas lágrimas escorrer em meus ombros?. Sei que amava e muito, e sentir também isso da parte dela, mais algo estava errado. Suas lágrimas em meus ombros demoraram escorrendo alguns minutos e então disse a ela: “Não, não chore, pois cada lágrima sua que se derrama aranha meu coração, esmiuçando-o. Amarei-te enquanto dure o sol, ainda que seja noite, meus olhos em ti fitaram como se as estrelas do vasto universo fosse”.

Ela tirou a cabeça que aquecia meus ombros e disse: “não é isso amor, você de fato é tudo para mim. Apenas me perdoe, mais eu deixei de ser as pétalas de uma rosa para o gusanos que corrói o chão que cresce faz as raízes que sustenta as rosas de amor, me perdoe, seria agora apenas isso, visto que foi fraca e o laço do erro que não foste, me consume a cada segundo que ainda vejo tua face, pois hoje me é melhor morrer sem ver tua face, duque morrer sem ter você, mais vendo tua face”.

Chorava intensamente em meus braços, clamando por perdão, ao tempo em que o meu intimo se consumia em lágrimas ao vê-la daquele jeito. Terminei por dizer a ela:: “ O tempo perdido poderá ser recuperado, pois o tempo que passei distante, eu não viver, pois não se vive quando não se tem o coração batendo, sem você ele não pôde viver!, ainda que viva, não poderá se mover, e o que não se move, não pode alcançar o que quer, e eu agora passei a viver novamente, pois conseguir ver-te de novo, e agora posso mover a minha vida a cada momento que dela ainda tenho”.

De repente, não sei porque, ela me empurra e diz: “ não, não!, por favor me solte!, não posso está te abraçando, pois o meu corpo queima. Perdoe-me, te amo sim, mais agora entre nos dois há uma maldição, somos mesmo agora um conto de fada, o inverso da poesia, “ SOL E LUZ”, não!, Porque foi feita de você, mais agora você é minha água,e eu serie para você, uma energia negativa, não podemos nos unir, não posso tocar em você. Meu corpo queimará o seu, meu perdoe. Antes achava que não tinha vida, agora é que não tenho mesmo. Sei uma macha, uma mancha que brilhará a cada vez que for ao espelho e virei o amor que embora tardio voltou, mais voltou e eu não dei vasão a esperança”.

Suas palavras é como se rasgasse minha pele de mansinho, não pode agüentar tanto sofrimento entre dois amores. Em lágrimas nos derretíamos. Mais coragem me faltava em dar-lhe um beijo de consolo, marcando nosso encontro com seu aquilo brilho labial, que a casa beijo dado, purificava o meu ser homem, tornando-me realizado. Mas Estava preste a sair, sem ao menos saber porque, pois ali era minha família, não, explicar porque o sonho do meu sonho, um pesadelo, fazia dentro de mim tão doído assim.

Mais disse a ela: "não vou sair assim, não, não mesmo! Não a deixarei novamente, mesmo que seja a força outra vez, não sairei. Prefiro ser transpassado do que viver, sem jubilar do amor que está em minha frente".

Ademas dirigir-me novamente aos seus braços, ela como que recusando involuntariamente, me repelia. A cada recusa, algo de fato me transpassava, era dor.

Quando em fim, ela parou de se desmanchar em lágrimas, não me contive, enxuguei com as pontas de meus dedos as lágrimas que ainda corriam em sua doce boca. Nesse momento pensei, é a hora, e quando de fato foi a beijando, vir seus olhos fecharem, entregando-se a mim, mais, no entanto, ouvimos um barulho lá fora. Era uma voz chamando-a, que diz: “MEU AMOR!!!”.

NÃOOOOOOO!. Porque!!!?. O que aconteceu...Exclamei fortemente. Por fim ela pulou em meus braços, dizendo me perdoe, ainda o amo mais do que qualquer outra coisa que possa dar-me amor, mais o seu é sem igual. Mais a voz persistia em chamar: AMOR!. Eu não acreditava no que podia ser.

Embora imaginar as verdades naqueles momentos, era ruim para mim.

O que fazer? Pensava, mais no fundo sabia que era um sonho de um sonho, um pesadelo. Mais ainda não conseguia acordar, embora a voz masculina e estranha me incomodasse dentro do sonho como se estivesse a meu lado, não conseguia acordar. E então o sonho continuou...

Verny Clovek
Enviado por Verny Clovek em 12/06/2010
Reeditado em 31/08/2010
Código do texto: T2315743
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