E POR FALAR EM FUTEBOL...
Não sou torcedora fanática, mas sou apaixonada pelos meus times de futebol e pela seleção brasileira.Torço, sofro, fico triste e lamento a derrota. Em 1982, o Brasil, segundo os críticos, tinha a melhor seleção da copa. No entanto, perdemos na semi final e saímos fora. Fiquei inconsolável! No dia seguinte àquela dolorida derrota, cheguei ao meu local de trabalho lastimando a nossa saída da copa. Um companheiro disse que era muito bem feito, só assim o país não parava de trabalhar por causa de um jogo de futebol. Coisa mais idiota, disse ele. Aí, eu perdi as estribeiras e rodei a baiana! Falei uma enxurrada de desaforos e disse que a partir daquele momento não éramos mais amigos. Quando acalmei a minha impetuosidade, compreendi a bobagem que havia cometido. Mas naquele tempo, minha evolução sócio emocional, em uma escala de 1 a 10, era de 4 pontos...E não voltei atrás para pedir desculpas.E então, só falávamos o estritamente indispensável. Ele acabou sendo transferido para outro local e nos separamos profissionalmente. Já na década de 90, dez anos depois, eu estava ministrando aulas em um curso de capacitação para educadores sociais.Uma das atividades de dinâmica de grupo consistia em oferecer um presente simbólico para alguém escolhido e esse presente representava o que havia de melhor em cada um, segundo a sua auto percepção. E eis quem estava lá? O meu ex-amigo. Na hora de entregar o meu presente (agora eu já estava na escala 8 da evolução sócio emocional) fui até ele. E relembrando aquele dia, pedi perdão pela minha insensatez . Ele reconheceu que não validara o meu sentimento e também pediu desculpas. Um caloroso abraço selou o reencontro . E assim, com os laços da humildade, desfizemos uma tolice que havia turvado uma bela amizade.
Não sou torcedora fanática, mas sou apaixonada pelos meus times de futebol e pela seleção brasileira.Torço, sofro, fico triste e lamento a derrota. Em 1982, o Brasil, segundo os críticos, tinha a melhor seleção da copa. No entanto, perdemos na semi final e saímos fora. Fiquei inconsolável! No dia seguinte àquela dolorida derrota, cheguei ao meu local de trabalho lastimando a nossa saída da copa. Um companheiro disse que era muito bem feito, só assim o país não parava de trabalhar por causa de um jogo de futebol. Coisa mais idiota, disse ele. Aí, eu perdi as estribeiras e rodei a baiana! Falei uma enxurrada de desaforos e disse que a partir daquele momento não éramos mais amigos. Quando acalmei a minha impetuosidade, compreendi a bobagem que havia cometido. Mas naquele tempo, minha evolução sócio emocional, em uma escala de 1 a 10, era de 4 pontos...E não voltei atrás para pedir desculpas.E então, só falávamos o estritamente indispensável. Ele acabou sendo transferido para outro local e nos separamos profissionalmente. Já na década de 90, dez anos depois, eu estava ministrando aulas em um curso de capacitação para educadores sociais.Uma das atividades de dinâmica de grupo consistia em oferecer um presente simbólico para alguém escolhido e esse presente representava o que havia de melhor em cada um, segundo a sua auto percepção. E eis quem estava lá? O meu ex-amigo. Na hora de entregar o meu presente (agora eu já estava na escala 8 da evolução sócio emocional) fui até ele. E relembrando aquele dia, pedi perdão pela minha insensatez . Ele reconheceu que não validara o meu sentimento e também pediu desculpas. Um caloroso abraço selou o reencontro . E assim, com os laços da humildade, desfizemos uma tolice que havia turvado uma bela amizade.